Com novo decreto ainda mais restritivo, Goiás fecha o cerco contra Covid-19

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O governo estadual acaba de publicar o decreto nº 9.638 (clique para ler na íntegra), que amplia as medidas para conter a propagação do novo coronavírus em Goiás. Estão proibidos o ingresso e a circulação de passageiros oriundos de Estados em que já se tenha confirmado casos do Covid-19. Além disso, apenas estabelecimentos das cadeias de alimentação, segurança pública e saúde estão autorizados a abrir as portas.

Segundo o texto, está suspensa “toda e qualquer atividade de circulação de mercadorias e prestação de serviços, em estabelecimento comercial aberto ao público, considerada de natureza privada e não essencial à manutenção da vida”.

O decreto também impede a “entrada de novos hóspedes no setor hoteleiro e alojamentos semelhantes, alojamentos turísticos e outros de curta estadia”, além de “reuniões e eventos religiosos, filosóficos, sociais e/ou associativos”. Os ônibus do transporte coletivo de passageiros, inclusive municipal e intermunicipal, estão proibidos de circular caso excedam a capacidade de passageiros sentados.

Indústria 

O presidente da  Federação da Indústria do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, falou à CBN na tarde de hoje (20) sobre como as medidas do novo decreto atingem a indústria. “Inicialmente, a ideia era fechar todas as indústrias, mas, depois de muita troca de ideias, o governador entendeu a importância de deixar alguns setores funcionando para evitar desabastecimento”, informou.

Entre o que poderá continuar as atividades nos próximos 15 dias, estão indústrias consideradas estratégicas, como aquelas que produzem medicamentos, alimentos, produtos de higiene e limpeza, combustíveis e produtos para animais. Além disso, devem manter as portas abertas supermercados, farmácias, postos de combustíveis, sistema bancário, lotéricas, transporte público, clínicas, hospitais e laboratórios.

Auxílios às empresas

Segundo o presidente da presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, foi criado um Comitê de Crise para ajudar na elaboração do decreto e esclarecimento do setor empresarial.

Fileti conta também que o governador, Ronaldo Caiado, estuda a criação de um fundo emergencial de apoio às micro e pequenas empresas, através da Secretaria de Indústria e Comércio, de cerca de R$ 500 milhões, com acesso facilitado.

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