Prevendo o imprevisível?

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**Por Anderson Rezende

Todo negócio apresenta pontos de imprevisibilidade, por isso é fundamental inserir custo (s) e/ou manobra (as) relacionadas a esse aspecto na estruturação. Isso deve ser feito, com o intuito de minimizar riscos e custos inesperados.

Mas como prever o imprevisível? Esta é a grande aflição enfrentada pelos empresários na concepção de um negócio!

Prever, efetivamente, todas as variáveis é impossível, mas devemos trabalhar de forma incessante para mitigar riscos e, consequentemente minimizar os imprevistos nos modelos de negócios.

No mercado imobiliário esse tema não é diferente, o que suscita amplas reflexões e ações. Para diminuir riscos e imprevistos acredito que buscar uma trajetória direcionada e efetiva, alicerçada na diminuição no tempo do Ciclo dos Empreendimentos Imobiliários, seja o melhor caminho. Para contextualizar, o Ciclo dos Empreendimentos Imobiliários é o intervalo de tempo entre a identificação do terreno/área até a entrega do empreendimento para o cliente ou o usuário final.

Para vencer esse desafio, é necessário preparação e disposição para identificar os pontos que precisam de melhoria. Dentre esses pontos podemos destacar os voltados à revisão do modelo de formação dos técnicos, investindo em novas tecnologias, novos materiais e relações interpessoais. Além disso, focar na concepção do produto de forma multidisciplinar e lastreada em banco de dados, na redução da burocracia, na segurança jurídica, no acesso ao crédito, na construção industrializada e no modelo de vendas.

Esses pontos terão seu desenvolvimento acelerado, tendo como referência, o investimento em processos transformados pela tecnologia, controle de dados, criatividade, inovação e atualização do perfil dos líderes. Aliado a isso, as empresas devem se voltar para a gestão de pessoas, com propósitos de engajamento, tendo objetivos e metas claras, focados nas necessidades do cliente.

Para finalizar vale ressaltar a importância de dedicar-se a um movimento recorrente nos dias atuais, a filantropia. Essa ação nobre e engrandecedora do ser humano deve fazer parte da rotina das empresas, ressaltando a todos que o mercado imobiliário é um ambiente voltado ao bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento da humanidade.

** Anderson Rezende – Engenheiro Civil – Formado na UFMS e pós-graduado em Construção Civil pela UFG.

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