Em alusão ao Dia do Orgulho LGBTQIA+, celebrado nesta segunda-feira, 28 de junho, a Opyt lança a Campanha Orgulho de Ser Quem Eu Sou. A empresa provedora de internet de Goiás, que atende 12 cidades e tem sede em Inhumas, possui um posicionamento social consciente e sempre procura estimular a reflexão entre os seus colaboradores, clientes e sociedade sobre temas importantes, como preconceito, violência contra a mulher, entre outros assuntos.
“Nós entendemos que todos devem ser livres e respeitados para viver com dignidade e amor numa sociedade mais igualitária, por isso lutamos, incluímos e nos posicionamentos pela empatia e respeito”, afirma Matheus Perdiza, Gerente de Marketing da Opyt.
A Campanha digital, realizada nas redes sociais da Opyt, traz personagens reais que contam suas histórias de vida, aceitação, superação das dificuldades e preconceito em diversos âmbitos, por serem homossexuais.
“A intenção é deixar que essas pessoas falem sobre o processo de aceitação, como o mercado em que ele atua responde a isso, quais são os tabus e como eles confrontam a sociedade para existir um ambiente mais igualitário”, explica o teleoperador de call center da Opyt e participante da campanha, Matheus Gomes Batista.
Dados sobre o preconceito e suas consequências
Mais de 50% da população LGBT já sofreu algum tipo de violência LGBTIfóbica. Das que já sofreram violência, 28,2% informou que o local desta violência foi na rua, vizinhança, parque ou outros locais públicos; 22,4% na escola, faculdade, universidade ou cursinho e, 18,5% na própria casa, segundo dados da Pesquisa Nacional do Perfil LGBTI+, divulgada em 2020, com dados coletados em 2018, realizada pelo Instituto Brasileiro de Diversidade Sexual (IBDSEX) em parceria com o Grupo Dignidade e a Aliança Nacional LGBTI+.
Em consequência da violência e preconceito enfrentados, pessoas que fazem parte da comunidade LGBT têm mais que o dobro das chances de apresentarem algum comprometimento na condição de saúde mental durante a vida, aponta a Associação Americana de Psiquiatria. Já um levantamento da Universidade Federal de Minas Gerais e da Unicamp, com 10 mil brasileiros LGBT, mostrou que 28% dos entrevistados já receberam diagnóstico prévio de depressão. O índice é quase quatro vezes maior do registrado entre a população brasileira.