Liderança e seus novos paradigmas

Leo Moreira

Empresário e professor, mestre em Gestão de RH e inteligência de Negócios, MBA em controladoria e finanças, MBA em Gestão Empresarial, MBA em Gestão Empresarial e Serviços. Cursou técnicas de negociação na Harvard University (EUA) e Gestão de riscos e tomadas de decisões na Chicago University (EUA). Diretor e 1º vice presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados de Goiás - SEAC-GO. Mestre em Administração de Empresas (Must University) e diretor da Acieg.
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"Novos paradigmas relacionados a gestão de recursos humanos estão exigindo mudanças nas quais exigem dos líderes maiores disponibilidades para aprender" (Rawpixel)

É nítido que as posições de liderança nas organizações demandaram inúmeras ressignificações e mudanças de posicionamentos, afinal, os cenários macroeconômicos mudaram e, obviamente, as culturas organizacionais requisitaram ambientes corporativos mais conectados, inclusivos e dinâmicos.

Denota-se que um ciclo organizacional com essências predominantemente voltados para objetivos, metas e bons indicadores deram lugar às necessidades de estabelecerem novas práticas capazes de suprir não apenas situações previsíveis, mas também padrões emergentes com riscos não organizacionais. O período mais crítico da pandemia evidenciou as verdadeiras prioridades da forma mais temida e dolorosa.

Novos paradigmas relacionados a gestão de recursos humanos estão exigindo mudanças nas quais exigem dos líderes maiores disponibilidades para aprenderem a lidarem com o “novo” e obviamente criarem soluções inovadoras, bem como potencializar habilidades capazes de facilitar a gestão e saúde emocional dos liderados.

O autor e consultor organizacional, Warren Gamaliel Bennis, no livro “A essência da Liderança”, sugere quatro competências fundamentais que se enquadram no perfil exigido atualmente, sendo:

– Arregimentar pessoas e criar um sentido compartilhado capaz de convencer as pessoas a abraçar uma visão como se fosse delas, o que requer empatia.

– Possuir uma voz própria, autêntica com propósitos, autoconfiança, autoconhecimento e habilidades de inteligência emocional.

– Integridade, isto é, uma bússola moral, ou seja, caráter.

– Capacidade adaptativa, para que as ações e decisões reajam de forma rápida e inteligente às mudanças, o que requer resiliência e criatividade.

Até pouco tempo alguns especialistas falavam muito com o foco voltado para as culturas organizacionais, que tendenciava a um convívio focado no “ambiente da empresa por si só”, afinal, quem nunca escutou a frase: “Deixem seus problemas em casa e não misturem a vida pessoal com a profissional”.

Tivemos que reinventar as relações de trabalhos e negócios de forma mais consistente, e o e-commerce, inteligência artificial, trabalho remoto e/ou híbrido, tornaram-se uma tendência sem volta, bem como o mundo corporativo passou a entender que o foco deveria estar voltado para os “talentos humanos”. 

Devemos investir no que as pessoas têm de melhor, com ações proativas que incentivam a colaboração mútua em todos os níveis.

A saúde mental e a felicidade da equipe ficaram evidentes e devem ser trabalhadas em ambientes que promovam a inclusão, segurança e favoráveis ao bem-estar de todos os envolvidos.

Lembrem-se, o “liderado talentoso não reclama, ele pede demissão”.

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