Ideais cooperativistas

Coluna Cooperativismo

Opinião de quem ajuda a construir um modelo de negócios mais justo e sustentável, que une desenvolvimento econômico e social, produtividade e sustentabilidade, o individual e o coletivo, sempre de forma democrática.
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Na terceira quinta-feira do mês de outubro comemora-se o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. Nesse ano, foi no dia 17 de outubro. Criadas para oferecer soluções financeiras de acordo com as necessidades dos associados, as cooperativas de crédito são um importante instrumento de incentivo para o desenvolvimento econômico e social. Isto porque utilizam seus ativos para financiar os próprios associados, mantendo os recursos nas comunidades onde eles foram gerados.

Esta importante data lembra da importância do cooperativismo de crédito, como movimento que busca o desenvolvimento econômico e social, pensando no coletivo. Como um movimento sustentável e visionário, não podemos nos esquecer do sexto princípio que o norteia, o da intercooperação. Este tópico ascendeu em meados de 1966, em meio ao Congresso de Viena da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e o termo representa a cooperação entre as cooperativas. Tais ações visam o fortalecimento das instituições, bem como o aumento no volume de negócios, de sua competitividade no mercado e a geração de renda.

E a força dessa união e parceria entre as instituições financeiras cooperativas já demonstra resultados robustos. Dados divulgados durante o evento da Woccu (Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito, no significado da sigla em português) de 2019, mostram que o segmento cooperativista já conta com mais 260 milhões de associados e 89 mil cooperativas de crédito, localizadas em 117 países. No Brasil, segundo o Anuário do Cooperativismo Brasileiro 2019, o número de associados cresceu 42% no país entre 2014 e 2018, chegando a 9,8 milhões de pessoas. São 909 cooperativas de crédito, que empregam mais de 63 mil pessoas. Mas ainda temos muitas oportunidades de expansão.

O Banco Central desafiou as cooperativas de crédito a passar de 8% para 20% na participação das operações de crédito no Brasil até 2022. Uma meta audaciosa que valoriza o segmento e evidencia o grande potencial que temos.

Com esta união, as instituições financeiras cooperativas podem se favorecer, e muito, para conquistar cada vez mais lugar no mercado brasileiro. Desenvolvendo parcerias e o aprimorando os produtos, serviços e negócios para alcançar nossos objetivos, em favor dos associados e também da comunidade. Assim, as operações e projetos se tornam mais eficazes e podemos expandir muito mais o movimento cooperativista por todo nosso país.

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