Grandes empresas incentivam o descarte correto de eletrônicos

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(Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil)

O descarte incorreto de lixo eletrônico pode gerar grande risco à saúde humana, já que esses aparelhos são compostos por inúmeras substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo e arsênio. Mas, segundo dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), só 3% do “e-lixo” da América Latina é tratado de uma maneira que respeita o meio ambiente.

Existe um crescimento de cerca de 4% do resíduo eletrônico ao ano e a estimativa é de que o volume chegue a 74 milhões até 2030, mas ainda enfrentamos ausência de uma política pública consistente para enfrentar esta problemática. Por outro lado, existem boas ações acontecendo e grandes empresas brasileiras também estão iniciando um processo de mudança, como é o caso do Grupo Fujioka, que se uniu à Intel com a Circular Brain, startup focada em economia circular, no Projeto Recicla PC.

Além do descarte correto de um aparelho que muitas vezes fica apenas guardado por estar danificado ou defasado, o consumidor consegue abatimento na compra de um PC novo, sendo que valor do desconto varia de acordo com o estado de conservação e das configurações da máquina antiga. “Os parceiros atuais são Samsung, Lenovo e Acer, e logo mais outras marcas também devem aderir ao programa”, explica o gerente de produto do Fujioka, Rodrigo Mendes Scafuto. “

Mais sobre lixos eletrônicos

O Projeto Recicla PC é focado em computadores, mas também merece atenção especial o descarte de celulares, carregadores, fones de ouvido, liquidificadores, secadores de cabelo, torradeiras, ferros de passar e qualquer aparelho que possua circuitos eletrônicos, tomada ou bateria. Vale lembrar que pilhas e lâmpadas também são consideradas lixos eletrônicos.

Alguns destes equipamentos são parcialmente reciclados e segundo dados da pesquisa da UNIDO, entre 2016 e 2021, o gasto total da saúde no Brasil para tratar dos problemas causados em decorrência da destinação inadequada de resíduos foi de US$ 1,85 bilhão. Ainda de acordo com o levantamento, o lixo eletrônico nos países avaliados cresceu 49% entre 2010 e 2019.

Arrecadação de ouros lixos eletrônicos

Atento ao problema que envolve o descarte e reciclagem de resíduos eletrônicos, o Grupo Fujioka também apoia o projeto da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) Goiânia, em parceria com a empresa Desctec, com postos fixos de recolhimento na loja da avenida T-9 e na Tamandaré. O projeto conta com 20 pontos espalhados pela Região Metropolitana da capital e todo o valor arrecadado com a venda dos recicláveis é revertido em cestas básicas que são doadas a instituições de caridade locais. Apenas em Goiânia é gerado anualmente 1,5 toneladas de lixo eletrônico, segundo a Desctec.

Recicla e ganha desconto

Outra ação do Grupo Fujioka oferece R$ 100 de desconto em máquinas novas da Wahl para quem levar uma antiga, funcionando ou não, de qualquer marca, a uma das lojas físicas do Fujioka de Goiás ou Distrito Federal. Não é feita avaliação do produto para a participação da campanha e o desconto não é cumulativo, ou seja, o descarte de mais equipamentos não gera um desconto maior. Se trata de um trabalho de conscientização para estimular o descarte responsável de equipamentos eletrônicos por parte das barbearias e salões de beleza.

Mais sobre o Grupo Fujioka

Apesar das vendas por atacado representarem cerca de 80% dos negócios da empresa, o Fujioka possui lojas do segmento varejista distribuídas por todo o estado de Goiás e Distrito Federal. Além do varejo offline, grupo possui também dois E-commerces: um voltado para o varejo e um voltado para empresários e lojistas que podem comprar mais barato usando o seu CNPJ, o que torna a empresa mais completa e atenta às necessidades dos seus clientes.

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