Empresário: Achou que tinha acabado, né? Prazer, ÔMICRON!

Leo Moreira

Empresário e professor, mestre em Gestão de RH e inteligência de Negócios, MBA em controladoria e finanças, MBA em Gestão Empresarial, MBA em Gestão Empresarial e Serviços. Cursou técnicas de negociação na Harvard University (EUA) e Gestão de riscos e tomadas de decisões na Chicago University (EUA). Diretor e 1º vice presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados de Goiás - SEAC-GO. Mestre em Administração de Empresas (Must University) e diretor da Acieg.
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(Foto: Rawpixel)

Nem os mais pessimistas poderiam imaginar que essa nova onda do vírus da Covid-19, a variante Ômicron, traria um novo pânico e prejuízos ao mercado e, em especial, às famílias. Muitos imaginavam que após concluir o ciclo vacinal com a dose de reforço estariam imunes, porém, o que vimos é uma cepa altamente transmissível, que deixa a sensação às pessoas que a transmissão acontece “até por pensamento”.

Aparentemente, a situação até o momento é bem diferente com relação ao tratamento e combate da doença, graças à imunização promovida no último ano que obviamente tem levado os sintomas da doença a níveis mais leves e em muitos casos confundidos com os de uma gripe comum.

A questão é essa, as empresas privadas e até mesmos os serviços públicos estão com suas rotinas e capacidades produtivas comprometidas em razão do grande número de afastamentos dos trabalhadores. Quem diria, várias escolas e repartições públicas estão tendo suas atividades suspensas em razão do número de servidores contaminados.

Entre sintomas, diagnósticos e tratamentos, os trabalhadores se ausentam do trabalho por até 15 (quinze) dias, e tal situação tem preocupado as empresas, que, por razões obvias, por causa dos atestados e, consequentemente, pela baixa produtividade dos negócios, o prejuízo está sendo arcado pelo empresariado. 

O setor de prestação de serviços, que depende predominantemente de mão de obra, já não sabe como proceder, pois, não consegue repor as ausências dos seus empregados com novas contratações, afinal, nem em processos de recrutamento e seleção as pessoas estão comparecendo.

Visando minimizar os transtornos causados por essa situação, o Governo Federal, baseado em novos estudos científicos e clínicos, publicou uma nova portaria interministerial (MTP/MS No.14, de 20/01/2022) alterando  medidas para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do coronavirus, onde entre diversos tópicos, se destaca a possibilidade de diminuir o período de afastamento de 15 dias para até sete (7) dias, dependendo do estado clínico do indivíduo (sem febre há 24 horas, sem o uso de medicamentos, e com remissão dos sinais e sintomas respiratórios).

Prestes a completar dois (2) anos, a pandemia vem mostrando uma nova face e expondo ao empreendedor novos desafios, e como diz o grande deputado federal e palhaço, Sr. Tiririca, “pior que está não fica”. Mais infelizmente ficou. Afinal, quando muitos projetavam um ano de 2022 mais proveitoso, o cenário dá esta reviravolta.

Novamente, as empresas tendo que se virarem como podem e lhes restando continuarem investindo em protocolos sanitários e proporcionando ambientes higienizados e capazes de eliminar a disseminação do vírus e suas mutações.

Destaca-se que o controle eficaz da doença e a proteção à vida é um compromisso global, porém, os protocolos devem ser novamente observados, e cada um deve cumprir o seu papel. Não adianta uma parte do sistema estar focada e a outra parte acreditando que o novo “normal” é este que vivemos, à margem do sofrimento das pessoas que perderam seus negócios, empregos e, principalmente, seus entes queridos.

Custa nada lembrar:

– Vacine-se;

– Evite aglomerações;

– Use máscara e higienize-se.

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