Neste mês, o Procon GO divulgou a variação de preços para os materiais escolares, enquanto as papelarias alertavam para o baixo movimento de pais investindo em materiais novos. A pesquisa do órgão de defesa do consumidor apontou que houve produtos com aumento médio de até 81%.
Vale lembrar que devido a pandemia da Covid-19, além de livros e materiais escolares básicos, muitos pais precisaram comprar também outros itens com valor alto, como eletrônicos para as aulas online, comprometendo ainda mais o orçamento familiar.
Diante disso, a primeira dica do consultor de negócios da Central Sicredi Brasil Central, Leonan Artiaga Póvoa Filho é pesquisar.
“Ver se não há produtos que possam ser substituídos por outros com preço menor, comparar preços de até três estabelecimentos diferentes, levar a lista de produtos para negociar um desconto maior. Em algumas faixas etárias, os livros pesam no orçamento ainda mais do que os materiais escolares”, reflete.
Segundo ele, outra dica importante é agir com a razão e não com a emoção.
“O ideal é que não se leve as crianças para escolherem os produtos. Converse com elas em casa, ouça o que anseiam e selecione itens de menor valor para sanar o desejo que elas têm por novidades ou por personagens da moda. A estratégia de deixar as crianças em casa evita gastar mais que o previsto ao ceder aos pedidos”, explica.
Se a opção é comprar parcelado no cartão de crédito, a atenção deve se voltar à capacidade de pagar integralmente a futura a cada parcela. “Hoje, no Sicredi, temos o crédito educação, que pode ser usado para compra do material, com taxas atrativas em comparação ao mercado e mais acessíveis do que a taxa do rotativo do cartão. Outra vantagem é que de acordo com os rendimentos da família, o pagamento pode ser feito em até 36 parcelas ou de uma única vez e debitado diretamente na conta-corrente do associado. É sempre possível negociar um desconto ao pagar à vista também. O importante é refletir e escolher a melhor opção para o orçamento familiar”, reflete.