Covid-19: Ahpaceg divulga nota técnica sobre impacto de consumo de EPIs e medicamentos

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Confira a nota técnica da  Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) na íntegra abaixo:

“Desde março deste ano, logo após os primeiros registros de casos de Covid-19 no Brasil e em Goiás, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e o consumo de medicamentos e materiais tornaram-se as principais preocupações da Central de Compras Ahpaceg.

A fim de garantir o abastecimento dos hospitais e assegurar a qualidade e a segurança dos atendimentos na rede Ahpaceg, a Central de Compras tem se deparado com desafios diários, como o aumento do consumo de EPIs, reajustes abusivos de preços e também a falta ou escassez de alguns materiais e medicamentos.

Para atender à demanda decorrente da pandemia e evitar a falta de medicamentos provocada pela escassez da oferta no mercado que já se estende a anestésicos, antibióticos e luvas, o volume global das últimas compras de insumos gerais (materiais e medicamentos) pela Ahpaceg cresceu mais de 70%. (Fonte: Portal Bionexo – Plataforma Compras Ahpaceg)

No mesmo período, o consumo médio de EPIs, como máscaras, luvas, óculos, capotes, gorros e propés, aumentou mais de 200%, o que impactou no volume de compras. Abaixo temos o consumo médio diário por paciente numa Unidade de Terapia Intensiva:

 

CONSUMO DIÁRIO NA UTI – AHPACEG (por paciente)

 

ITEM QUANTIDADE
1 Luva procedimento/descartável (par) 35
2 Avental impermeável 34
3 Máscara N95 10
4 Gorro 28
5 Propé (par) 12
Total 119

De acordo com os dados da plataforma Bionexo de Compras Ahpaceg, os custos também aumentaram consideravelmente, ficando entre três e quatro vezes acima da média normal.

O impacto desses aumentos está sendo sentido no caixa dos hospitais, já fragilizados pela queda na receita decorrente da redução expressiva dos atendimentos eletivos.

O cenário da Covid-19 em Goiás indica que a curva da doença segue em alta. Consequentemente, os hospitais ainda continuarão convivendo com esse aumento no consumo e nos gastos com EPIs, materiais e medicamentos.

Haikal Helou, Presidente”.

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