A multipropriedade na economia colaborativa

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** Por Marcos Freitas Pereira

Economia colaborativa ou economia do compartilhamento é o novo norte do capitalismo mundial, ela transcende a simples compra e venda de bens e serviços. Nesta nova economia o determinante é o acesso a experiência e não mais a posse, bens e serviços são compartilhados livremente entre as pessoas.

Prevê-se que no mundo a economia do compartilhamento será responsável por 30% do PIB de serviços em 2025, movimentando US$ 335 bilhões, superior em 20 vezes o que se apurou em 2014, US$ 15 bilhões.

Empresas como Zipcar, UBER, AIRBNB, Google, Netflix, Linux, Mercado Livre, Facebook, Wikipedia e Whatsapp já atuam nesta economia nos ramos de automóveis, tecnologia, hotelaria e entretenimento.

Uma empresa Goiânia também tem se destacado pela sua atuação inovadora na economia compartilhada. A WAM atua no segmento de turismo imobiliário através do produto de multipropriedade imobiliária turística.

Nascida em Caldas Novas e agora atuando em quase todo o território brasileiro (4 das 5 regiões), Olímpia (SP), Porto Seguro (BA), Gramado (RS), São Pedro (SP), Suzano (SP), Rio de Janeiro (RJ), Búzios (RJ), Fortaleza (CE), Pedra Azul (ES), Florianópolis (SC), Penha (SC) e Campos do Jordão (SP), a WAM é a 2ª. maior comercializadora de contratos de tempo compartilhado (hotelaria) do mundo e já é a 3ª. maior incorporadora do Brasil.

O produto de multipropriedade consiste em dar acesso aos clientes a sua casa de veraneio ou da sua 2ª. residência. O imóvel casa ou apartamento é dividido em 13, 26 ou 52 multiproprietários,  cada um tem um percentual da propriedade física, propriedade real do imóvel, com escritura assinada e registrada. A única diferença é que os multiproprietários têm posse do imóvel em períodos pré-estabelecidos em contratos, por exemplo: imóvel com 13 multiproprietários, cada um terá direito a 4 semanas por ano, ou seja 28 diárias; com 26 multiproprietários com direito a 2 semanas por ano e com 52 multiproprietários tem direito a 1 semana por ano.,

O produto multipropriedade imobiliária turística está inserida neste novo contexto da economia mundial, que é a economia do compartilhamento. Este produto dá acesso a clientes que não tem condições financeiras para adquirir sozinho o seu 2º. imóvel, o seu imóvel de férias. O grande apelo ao cliente é de que ele compartilha com os demais multiproprietários o investimento inicial da compra, bem como, compartilha todos os demais custos da manutenção do imóvel físico, equipamentos, móveis e utensílios, taxas e arrumação do apartamento quando da sua hospedagem através dos serviços hoteleiros.

A economia compartilhada veio para enfrentar uma ociosidade de ativos no mundo. No caso turístico imobiliário o cliente adquire uma casa na praia para a 2ª. residência, paga as taxas de propriedade anualmente, tem desembolsos com a limpeza e com a manutenção e em contra-partida ele utiliza esta casa 30 dias por ano, ou seja, o imóvel fica ocioso a maior parte do tempo e o proprietário tem despesas que podem ser evitadas com o sistema de multipropriedade.

Segundo o sociólogo do Data Popular, Renato Meireles, “nada é mais inteligente do que pagarmos apenas pelo que usamos”.

** Natural de São Paulo, Marcos Freitas Pereira acumula mais de 25 anos de experiência de mercado. Doze destes anos foram como administrador em cargos de comando na Pousada do Rio Quente Resorts. Exerceu as funções de Gerente de Orçamento e Finanças, Controller, Diretor Estatutário Administrativo Financeiro e Diretor de Relações com o Mercado. Além disso, dois anos como Diretor Superintendente, principal executivo da empresa.

Mestre em Finanças pela Universidade Alcalá – Espanha – 2011, MBA Executivo Internacional – Unip e Universidade de Alcalá – 2011, graduado em Economia pela PUC-SP 1988, pós-graduado na Universidade Corporativa do Grupo Algar, e doutorando em Turismo. Atualmente atua como Sócio da WAM Brasil.

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