A força da TecnoShow Comigo

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(Na foto: Tecnoshow Comigo/ Crédito: Divulgação)

Por José Garrote

O Brasil é um País de grandes centros urbanos, mas, em todos os aspectos, com o pé no interior. E, na economia, não é nada diferente. Nesta semana, Rio Verde será a capital do agronegócio brasileiro, com a realização da TecnoShow Comigo, evento que estima uma movimentação de mais de R$ 3,4 bilhões em negócios, a segunda maior feira do setor do País, que agora chega na 19ª edição. Serão mais de cem palestras, com renomados profissionais do Brasil e internacionais, com mais de 580 expositores e cerca de 120 mil visitantes. Durante a feira, são criados oito mil empregos.

É um dos primeiros eventos econômicos de grande porte a serem retomados no Estado. A TecnoShow representa a retomada, que une em um só lugar o que tem de melhor em tecnologia, inovação, negociações, lançamentos e capacitação.

A TecnoShow Comigo é também simbólica. Abre oficialmente a realização dezenas de feiras agropecuárias pelo interior do Estado, mesmo sendo estas de menor porte e mais segmentadas por produtos de cada região, representam, quase sempre, o principal evento de cada município, movimentado cadeias empresariais e do entretenimento – com efeito econômico e até psicológico, pois vai marca a retomada da vida social depois de quase 24 meses de quarentena e decretos de fechamento durante a pandemia da covid-19.

E dentro de um evento tão relevante vamos perceber claramente a força do agro, popularizado pelo slogan: “Agro é tech, Agro é pop, Agro é tudo”. Na TecnoShow Comigo, observa-se claramente a força desta frase. E, sem muito esforço, pode até mesmo complementá-la sem qualquer prejuízo, substituindo “agro” pela palavra “agroindústria”, pois não tem um centímetro quadrado do evento que estes dois setores não se mostram unidos e interdependentes.

Da transformação da matéria-prima do campo em produto industrializado aos fertilizantes e insumos agrícolas, do maquinário e equipamentos às grandes marcas nacionais e internacionais presentes como expositores ou geradores de negócios, praticamente, em todos os cantos deste, o segundo maior evento agro do País, estão lá as marcas industriais.

O agro se profissionalizou e é cada vez mais industrial. É, aliás, o setor âncora do País hoje, mesmo que não tenha toda a valorização estratégica necessária, o mesmo mal que também sofre o setor industrial há décadas. A economia privada no Brasil, como um todo, se fortalece nas dificuldades e sai sempre maior a cada turbulência – e, se tivesse menos amarras e uma carga tributária tão elevada, seria uma das maiores do mundo.

Ao agro, nossa admiração e confiança, nossa cada vez maior integração setorial, que não se sabe onde começa um e onde acaba o outro. Parabéns a agroindústria brasileira e viva a TecnoShow Comigo.

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José Garrote é presidente do Conselho de Administração da ADIAL

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