A ascensão da geração Z: O que move os jovens no mercado de trabalho?

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Com a Geração Z emergindo como uma força significativa no mercado de trabalho, as empresas se veem diante do desafio de compreender e satisfazer as demandas desse grupo de profissionais jovens e dinâmicos. Uma pesquisa conduzida pela consultoria global de recrutamento Robert Walters revela insights cruciais sobre o que motiva os membros da Geração Z em suas decisões de carreira e como as empresas podem responder a essas expectativas em constante evolução.

Segundo o estudo, embora a Geração Z seja reconhecida por sua forte bússola moral e preocupação com valores sociais, o salário ainda permanece como um fator preponderante. Surpreendentemente, 83% dos entrevistados indicaram que um salário mais elevado ou um pacote de benefícios mais abrangente são motivadores-chave para considerar uma mudança de emprego. Apenas 12% estariam dispostos a aceitar um salário mais baixo em prol de um emprego alinhado com seus ideais, destacando a importância financeira para essa geração.

Leo Moreira, CEO da Meta Serviços Especializados, observa que a Geração Z é conhecida como “dreamers” no ambiente de trabalho, caracterizada por seu engajamento social e consciência ambiental Ele enfatiza: “É fundamental que as empresas estejam atentas às expectativas dessa nova geração de profissionais. Além do salário competitivo, é essencial oferecer oportunidades de desenvolvimento e desafios significativos para atrair e reter talentos.”

CEO da Meta Serviços Especializados, Leo Moreira

Além do aspecto financeiro, o estudo revela que o conteúdo e o desafio do trabalho são importantes para a Geração Z. A maioria esmagadora (64%) está disposta a trocar de emprego por uma posição mais substancial e desafiadora, mesmo abrindo mão de parte do salário para fazê-lo. Moreira destaca que essa geração valoriza a satisfação e diversão no trabalho, demonstrando um otimismo significativo em relação às suas perspectivas de emprego e futuro profissional.

Outro ponto destacado pela pesquisa é o desejo de trabalhar perto de casa. 41% dos entrevistados expressaram interesse em oportunidades de trabalho mais próximas de suas residências, com 15% dispostos a aceitar um salário menor por essa conveniência. Leo Moreira enfatiza a importância de um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal para os jovens profissionais, destacando a adoção crescente da cultura da “agitação paralela”.

Com dois terços dos jovens atualmente buscando renda secundária além do emprego regular, a flexibilidade no local de trabalho, incluindo horários flexíveis e a opção de trabalho remoto, torna-se crucial para atrair e reter talentos da Geração Z. As empresas que reconhecem e respondem a essas preferências estão melhor posicionadas para aproveitar ao máximo o potencial desse grupo demográfico em ascensão no mercado de trabalho.

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