Um dos grandes desafios da economia brasileira nesse início de ano foi resgatar a confiança do mercado interno e externo.  Em outubro de 2018 a expectativa de melhora do cenário econômico brasileiro era de -33,9 numa escala de 100 pontos e agora em fevereiro estão em +3,6. Sendo o Brasil um país com peso significativo na estrutura latino americana, acabou carregando o resultado para toda América Latina.  Essa melhora se deu em função basicamente dos resultados da campanha eleitoral e das perspectivas de apresentação das reformas necessárias para o país, sendo a previdenciária a mais impactante no momento.

Mesmo com essa melhora na perspectiva estamos com vários indicadores de produtividade interna com problemas como: Ociosidade da indústria, inadimplência alta, taxa de desemprego preocupante, pedidos de recuperação judicial e falências bem recorrentes e também com os entes federados (Estados e Municípios) com enormes dificuldades em cumprir com suas obrigações com a União e com suas próprias despesas.

Trabalhar com medidas populistas é um desafio para qualquer Governo, que precisa resgatar a confiança de investidores externos e ao mesmo não incorrer nos mesmos erros do passado nas medidas que beneficiam a população. O fato é que dia após dia é crescente a necessidade da população em sentir a presença do Estado em suas rotinas.

Eu sinto muita falta e acredito que boa parte da população que acompanha também sinta um pouco de inovação e coragem para reverter situações de extrema necessidade como a que estamos atravessando no ambiente político e econômico.

No início do mês de março o Brasil fica no clima de sua maior festa popular “o carnaval”. Com tantos problemas para resolver eu duvido que a equipe econômica dos Governos recém empossados vá querer ficar no camarote assistindo a ala dos desesperados passarem. Descer para a “Pipoca” nome dado à maioria da população que participa do carnaval é a melhor estratégia nesse momento.