Por Sucena Hummel
A contabilidade eleitoral é apenas uma derivação do processo contábil tradicional, que se volta à apuração de receitas e despesas realizadas por candidatos e partidos políticos.
É obrigação dos candidatos e partidos políticos prestar contas à Justiça Eleitoral, inclusive aqueles que não tiveram votos, não tiveram movimentação financeira, não fizeram campanha, desistiram ou renunciaram à candidatura ou tiveram o registo indeferido. A prestação de contas gira em torno da movimentação da campanha conforme a esfera de competência do candidato, prazo e forma previstos na Resolução.
Além de ter como objetivo a transparência e legitimidade da atuação no processo eleitoral, a prestação de contas é um dever do candidato com seus vices e suplentes, e dos diretórios partidários nacionais e estaduais, juntamente com seus respectivos comitês financeiros, caso sejam constituídos. E, principalmente, é um dever para com a sociedade.
Assim, o profissional da contabilidade tem um papel fundamental quando se trata de demonstrar à população quanto custa a democracia e quais os meios utilizados pelos candidatos para conseguir sucesso no pleito eleitoral, por meio dos preceitos das Ciências Contábeis.
Portanto, aos candidatos, independente da esfera em que estejam concorrendo nestas eleições, ressalto a importância do papel do profissional da contabilidade neste processo eleitoral.
Pois, quando atuamos na prestação de contas eleitorais, assumimos a responsabilidade que nos cabe no processo de ser o responsável pela mudança que a sociedade busca no que tange à corrupção e no uso de recursos públicos em campanhas eleitorais.
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Sucena Hummel é presidente do CRCGO