A Comerc Energia divulgou um ranking com as cidades mais competitivas para se investir em geração solar distribuída. Teresina, no Piauí, assumiu o posto de capital brasileira com a taxa de retorno mais atrativa para projetos residencias de energia solar, considerando as regras vigentes no país. Um investimento na capital piauense se paga em apenas 2,85 anos. Completam o top 10 as cidades de Belém (2,92 anos), Rio de Janeiro – Enel (2,93 anos), Manaus (3,04 anos), João Pessoa (3,10 anos), São Luiz (3,17 anos), Goiânia (3,17), Maceió (3,23 anos), Cuiabá (3,29 anos) e Vitória (3,36 anos).
Por outro lado, quando avaliada a competitiva dos projetos solares para pequenos comércios e indústrias, Vitória assumiu a liderança, com payback de 4,75 anos. Completam o top 10 as cidades de Rio de Janeiro – Enel (4,81 anos), Manaus (4,81 anos), Teresina (4,96 anos), Rio de Janeiro – Light (5,02 anos), Belém (5,08 anos), Goiânia (5,11 anos), Porto Velho (5,28 anos), Cuiabá (5,36 anos) e Brasília (5,37 anos).
“Tanto em Goiás quanto no Distrito Federal, se juntarmos o preço pago na tarifa de energia com o potencial da geração distribuída (devido à grande incidência solar e baixa taxas de chuva), temos o porquê desse resultado positivo no ranking”, explica o diretor comercial da Dusol Engenharia Sustentável, Pedro Bouhid.
O Índice Comerc Solar utiliza como parâmetros a insolação da região, o custo dos equipamentos fotovoltaicos e variação das tarifas de energia da distribuidora local. Segundo Marcel Hartz, diretor da Comerc Esco e Solar, a variação da tarifa tem sido o item que mais afeta o tempo de retorno dos projetos de geração distribuída.
“Quanto mais alta a tarifa, mais vantajoso é o investimento em energia solar. Avaliando os resultados do ranking para projetos residenciais, por exemplo, é possível afirmar que a taxa de retorno é excelente, muito melhor do que muitos investimentos bancários”, disse o executivo.
Com informações do Canal Energia