Sicoob UniCentro Br fala sobre cenário econômico para exportação na Ficomex

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Gerente de desenvolvimento de negócios do Sicoob UniCentro Br, Tulio Teles, e economista-chefe da cooperativa financeira, Luis Vivanco, ao lado de participante do evento (Crédito: Divulgação)

Considerada a maior feira de internacionalização de negócios do país, a Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex) chegou ao fim nesta quinta-feira (29/8), tendo como destaque em sua programação, a palestra “Cenário econômico e oportunidade de financiamento para importação e exportação”, que foi ministrada pelo economista-chefe do Sicoob UniCentro Br, Luís Vivanco. Na oportunidade, o economista ressaltou o crescimento do PIB brasileiro, apesar do descolamento inflacionário e da desancoragem fiscal, e reforçou que o pioneirismo no setor energético posiciona o Brasil em lugar de destaque no comércio exterior. O evento foi realizado no Centro de Convenções de Goiânia, nos dias 28 e 29 de agosto, e contou com mais de 170 expositores de diferentes estados e países.

Durante o painel, Vivanco destacou que embora a moeda brasileira esteja desvalorizada em relação às demais moedas da América Latina, há previsão de queda das taxas de juros americanas, o que deve dar um fôlego para o mercado brasileiro, uma vez que os segmentos de indústria e agronegócios conseguem aproveitar o momento cambial favorável para exportarem. “Os planos que o governo vem realizando, como o Plano Safra, também representam um cenário positivo. E, ainda que 2025 seja um ano pré-reforma tributária, essa proposta deve favorecer um pouco o setor industrial. Então, tudo deve depender da oportunidade do momento, já que nem tudo o que percebemos na economia é, de fato, algo desafiador. É importante aproveitar e enxergar oportunidades que se apresentam”, afirmou.

Luís Vivanco também reforçou que outro cenário em foco na mesa de negócios e que tem trazido muita oportunidade é o cenário energético, no qual o Brasil tem um papel pioneiro em relação às energias renováveis. Segundo ele, o setor tem crescido muito em razão da rastreabilidade por meio da tecnologia Blockchain – um mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede de uma empresa. Com isso, é possível que os consumidores obtenham certificados de origem, que garantem o registro e a rastreabilidade dessas fontes de energias renováveis. “Esse desenvolvimento das energias limpas influencia também na percepção das sazonalidades climáticas, o que impacta diretamente o setor de agronegócios”, avaliou.

Inflação e meta fiscal

Ainda durante sua apresentação na Ficomex, Luis Vivanco salientou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro tem registrado um momento de crescimento nos últimos três meses, passando de 2,08% para 2,43% ao ano. “Esse crescimento do PIB está sendo sustentado, principalmente, pelas políticas do governo federal, de incentivo ao setor de serviços. E, também, pelo apoio financeiro de vários bancos a muitos empresários nesse momento, em especial, à indústria”, explicou. Contudo, de acordo com ele, a alta de preços e o risco de não atendimento da meta de inflação sinaliza para uma possível alta da Taxa Selic – a taxa básica de juros do Banco Central do Brasil (BCB).

“Então, aquela previsão que nós tínhamos de queda da taxa de juros, possível no final do ano ou no início do próximo, pode não acontecer, em virtude desse descolamento da inflação e, também, da desancoragem fiscal, que é a possibilidade de o Governo Federal não cumprir a meta fiscal, que já foi revista. Mesmo após o anúncio do corte de R$ 11 bi de recursos federais”, esclareceu o economista. Com isso, apesar do ritmo de crescimento do PIB neste ano, Vivanco avaliou que não é possível ter certeza de que isso se manterá para 2025. “Pode ser que essa o PIB venha diminuir, porque o governo não vai conseguir manter esse fôlego fiscal por muito tempo”, projetou.

Cooperativismo financeiro

No estande do Sicoob UniCentro Br da Ficomex, o analista de crédito e captação, Anderson Silva; o gerente de negócios Pessoa Jurídica, Glauco Matias; o diretor-presidente da cooperativa financeira, Diogo Mafia; o economista-chefe, Luis Vivanco; o gerente de desenvolvimento de negócios, Tulio Teles; e a analista de marketing, Elysa Coutinho (Crédito: Divulgação)

O economista-chefe do Sicoob UniCentro Br ratificou o papel do cooperativismo financeiro nesse cenário, em especial da cooperativa financeira por ele representada. Segundo Vivanco, a instituição tem um papel pioneiro no estímulo a negócios, na medida em que o crédito de qualquer natureza favorece o desenvolvimento do PIB do país e suas relações de comércio exterior. “Nesse momento, é preciso entender que nem tudo é só ameaça, há também oportunidades, sobretudo em setores nos quais nós temos muita vantagem comparativa, como os setores de energia e de agronegócios. Então, são áreas que realmente precisam estar antenadas no que o Sicoob UniCentro Br tem a oferecer no mercado a fim de potencializar os resultados das empresas”, aquiesceu.

Na sequência do painel, o gerente de desenvolvimento de negócios do Sicoob UniCentro Br, Tulio Teles, apresentou produtos e serviços oferecidos pela cooperativa financeira e que estão em momento de vantagem, de acordo com o cenário atual. Ainda, com base nessa proposta de atuação, durante a feira internacional, o Sicoob UniCentro Br disponibilizou um estande com a presença de gerentes de negócios preparados para esclarecerem dúvidas dos visitantes, que foram recebidos com brindes e bebidas refrescantes. Para fechar, a cooperativa sorteou, entre os visitantes que se cadastraram no estande, uma Alexa – dispositivo que funciona como assistente virtual para simplificar tarefas diárias e oferecer uma experiência mais eficiente e personalizada.

Sobre o Sicoob UniCentro Br    

O Sicoob UniCentro Br é uma cooperativa financeira de livre admissão que tem o objetivo de administrar os recursos financeiros dos cooperados, proporcionando maior rentabilidade e justiça financeira a todos. A instituição foi fundada há 32 anos, administra mais de 7,2 bilhões de ativos e conta com mais de 129 mil cooperados no Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.

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