Procura por espaços de coworking volta a subir

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Empresas goianas, como a Rizzo Imóveis, apostam na modificação de espaços físicos de escritórios para o formato de coworking e oferecem economia e oportunidade para inovação (Divulgação)

Levantamento da International Workplace Group (IWG), que gerencia espaços de coworking em todo o mundo, aponta aumento de 93% na busca por locais de trabalho coletivo no primeiro trimestre de 2022, em relação ao mesmo período do ano passado. O Brasil está entre os países em que esse fenômeno foi verificado, com uma alta de 97%.

Os espaços de coworking já estavam em destaque em 2019, antes da pandemia, mas o seu uso apresentou queda com as facilidades trazidas com o home office e reuniões realizadas por videoconferência, on-line. No entanto, após as medidas de prevenção ao coronavírus e o retorno presencial ao trabalho, empresários e empreendedores têm buscado o coworking, com a necessidade de utilizar uma estrutura física para realizar suas atividades.

É o caso da Futura Contábil, empresa goiana, que começou a utilizar o espaço de coworking da Rizzo Imóveis, em maio de 2019. A analista contábil da Futura, Rosilene Carvalho, conta que a equipe estava estabelecida em outro endereço há aproximadamente 7 anos, quando tiveram a oportunidade de fazer parte do coworking da Rizzo.

“Quando visitamos pela primeira vez o espaço, já concordamos em mudar os rumos do nosso negócio. Todo adaptado e com ótima estrutura para nossos colaboradores, é o ambiente ideal para a execução das nossas atividades. O que acabou sendo uma economia para nossa empresa, pois dentro do aluguel estão inclusos água, energia, internet, condomínio além de todo suporte que se faz necessário para o andamento normal das nossas atividades”, relata Rosilene.

Sobre os anos de 2020 e 2021, no período mais agravado da pandemia, a analista contábil conta que, mesmo assim, o espaço de coworking foi utilizado, uma vez que foram mantidas as condições sanitárias para não propagação do vírus, como fornecimento de álcool em gel, higienização do ambiente. “O que demonstrou uma preocupação com todos nós, clientes do coworking. Hoje, com o retorno normalizado das atividades, temos toda a estrutura à nossa disposição, com salas de reuniões e guichês individuais quando se faz necessária uma concentração maior nas atividades”, afirma a analista contábil da Futura.

Divulgação

Inovação

O presidente da Rizzo Imóveis, Dalton Carvalho, explica que antes da pandemia a equipe da empresa já passava por um processo de inovação, o que permitiu, inclusive, a reestruturação de todo o layout do escritório, em formato de coworking, para reforçar o incentivo aos colaboradores a desenvolverem ideias inovadoras.

“Quando apostamos em ter um hub de inovação com o envolvimento dos nossos colaboradores, foi definido, em conjunto, que gostaríamos de nos parecer como uma startup. Não ser, mas parecer, ressalto. E um dos sinais que quisemos mostrar, de que isso ocorreria, foi apresentar um escritório mais moderno, em formato de coworking. Ninguém tem sala, pedimos inclusive que cada dia sentem em um lugar diferente, quando estão trabalhando no escritório. E os resultados disso são motivadores”, conta.

O coworking é um espaço físico que pode ser compartilhado por várias empresas, profissionais liberais e freelancers. Além de dividir as despesas gerais, como luz, aluguel, os profissionais e empresas podem compartilhar áreas em comum, trocar experiências com outros trabalhadores e ampliar a rede de relacionamento.

Para quem deseja participar do coworking na Rizzo Imóveis, estão inclusos espaço físico, salas de reuniões por agendamento, cabines individuais para atendimento específicos, auditório com capacidade de 50 pessoas, espaço gourmet no terraço, internet, estrutura de copa e recepcionista. Ainda é possível ter acesso à serviços como de impressão, digitalização, cópia, telefonia, endereço fiscal e caixa postal, mediante taxas extras.

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