Porto Seco Centro-Oeste começa operar carga marítima no porto de Belém (PA)

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Grupo goiano garante alternativa às empresas do Norte, que só faziam este tipo de transporte pelos portos do Sul e Sudeste

O Porto Seco Centro-Oeste (PSCO) começou a operar nesta semana cargas marítimas no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Belém (TECA Belém), que administra desde setembro de 2018, para a realização do desembaraço aduaneiro, desova de container e armazenagem. A primeira carga recebida ontem (30/11) saiu de Portugal em um container com aproximadamente 300 itens e peso de 9 toneladas, com destino ao cliente em Porto de Vila de Conde, em Barcarena (PA).

O grupo goiano PSCO, que há 20 anos administra o Porto Seco de Anápolis, começou a operar o Teca Belém em setembro de 2018. Realizou investimentos na modernização e otimização da infraestrutura do porto paraense, um dos mais movimentados do Norte do Brasil na movimentação de mercadorias, seja nas importações ou operações destinadas ao mercado exterior.

Com o início da operação de cargas marítimas, o PSCO garante novas alternativas de logística para as empresas do Pará e do Norte do País, que antes só conseguiam encomendar este tipo de transporte pelos portos do Sul e Sudeste, com maior custo operacional. Do porto de Belém, as cargas podem seguir ao seu destino final via cabotagem ou por caminhões.

Desde o ano passado também passou a operar no Teca Belém, com as maiores aeronaves do mundo, recebendo cargas transportadas em aviões Antonov e Boeing 747. Para receber essas aeronaves, o PSCO realizou planejamento operacional diferenciado, que levou em conta todos os detalhes da operação, como o porte dos aviões, tipo de carga transportada e, principalmente, a movimentação e o armazenamento dessa carga.

O Teca Belém, que fica no aeroporto internacional da capital paraense, tem localização privilegiada, principalmente para cargas (importadas e exportadas) da América do Norte, América Central e Europa. Conta com voos diretos para os Estados Unidos, Suriname, Guiana Francesa e Portugal; e também conexões para voos com destino ou origem na Ásia e Emirados Árabes. Os principais produtos exportados são grãos, frutas e polpas e pescados. Os principais itens importados são equipamentos e máquinas industriais, equipamentos de tecnologia e produtos hospitalares.

O PSCO

O Porto-Seco Centro-Oeste administra quatro portos no Brasil. Além dos localizados em Anápolis e Belém, também opera os terminais multimodais de Gurupi (TO), desde 2017, e o de Uruaçu (GO). O PSCO foi criado em 1999 por um grupo de empresários interessados em investir numa moderna plataforma multimodal em Anápolis (GO). No Distrito Agroindustrial de Anápolis (DAIA) investiu mais de mais de R$ 200 milhões na primeira Estação Aduaneira de Interior (EADI) do Centro-Oeste e contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento econômico e social de Goiás, além de superar gargalos de infraestrutura logística do Estado.

Ao oferecer serviço que torna o processo de importação mais rápido e barato, o PSCO permite que as empresas tenham matérias-primas, máquinas e equipamentos com mais facilidade e menor custo. Pesquisa realizada junto aos seus clientes apontam que 60% das empresas tiveram reduções de custos e no tempo de desembaraço aduaneiro e 83% delas ganharam significativa melhoria na logística. O levantamento aponta outros dados relevantes: 52% das empresas entrevistadas informaram que não realizavam importação antes do PSCO e 95% delas consideram a prestação de serviço do Porto Seco Centro-Oeste boa ou excelente.

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