Política e Economia em 2023

Leo Moreira

Empresário e professor, mestre em Gestão de RH e inteligência de Negócios, MBA em controladoria e finanças, MBA em Gestão Empresarial, MBA em Gestão Empresarial e Serviços. Cursou técnicas de negociação na Harvard University (EUA) e Gestão de riscos e tomadas de decisões na Chicago University (EUA). Diretor e 1º vice presidente do Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Serviços Terceirizados de Goiás - SEAC-GO. Mestre em Administração de Empresas (Must University) e diretor da Acieg.
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É “impressão” minha ou, neste início de ano, as coisas estão mais complexas e desafiadoras, não somente aos gestores de negócios, mas também aos investidores de qualquer natureza?

 O cenário global está instável e cercado de conflitos que giram em torno dos blocos econômicos que são “guiados” por grandes potências mundiais em busca das melhores soluções para seus interesses comerciais, políticos e, agora mais evidente que nunca, as pautas ligadas a fatores sociais e de sustentabilidade ambiental.

Entretanto, não poderia deixar de priorizar neste texto, o nosso momento politizado e turbulento, onde percebe-se que o foco principal é o “poder” e “redistribuição” da gestão da “máquina pública” e dos interesses individuais, lembrando que, historicamente, nas alternâncias dos mandatários (em especial o cargo de presidente), grande parte da classe política tira a sua roupagem “eleitoreira” e assumem seus verdadeiros “vieses”. Ou seja, já se passou um mês de novo mandato presidencial, com as câmaras legislativas estaduais e federais em fase de recomposição e ainda um senado federal polarizado, percebe-se e um país totalmente sem “rumo” em decorrência da falta de uma “minuta básica” de plano de governo.  

Em um minuto de pura reflexão, cheguei à uma opinião que não basta ter competência, boas soluções (facilities ou produtos) e ainda boa-fé,  o “empreendedor brasileiro” deverá decidir se conduz os seu “modelo de negócio” baseado nas tendências do consumo/setor econômico ou simplesmente nos riscos sistêmicos, em especial, os ligados as influências governamentais: Regulamentações, leis, contratos que possam afetar setores e/ou empresas específicas e em especial as influências sobre organizações autorreguladoras (como a bolsa de valores).

Cabe lembrar também que o setor produtivo brasileiro, seja ele qual for (indústria, telecomunicação, tecnologia, produção mineral, agronegócio e afins), nunca esteve num cenário perfeito, tendo em vista que o consenso e os interesses políticos jamais estiveram em sinergia por interesses coletivos comuns, ou ainda, a sempre tão falada “harmonia” entre os poderes, que a muito tempo parece mais um “espetáculo circense” do que relativamente numa condição que postulassem sendo exemplo de um “estado democrático de direito”.

Enfim, gostaria de ter aprofundado este texto em uma pauta voltada para novos modelos de negócios e seus conceitos, na expectativa de ajudar os empreendedores definirem decisões criativas e que pudessem ajudar a suprirem as exigências dos mercados que não abrem mão das soluções de caráter inovador e em constante conexão e/ou mudanças.

Resta-me sugerir aos especialistas que analisem os cenários pouco previsíveis, e ainda avaliem e entendam que os riscos idiossincráticos (específicos da empresa em questão), como os financeiros, empresariais e  de controle interno, e assim estarem aptos, convictos e preparados para os desafios que devem vir em breve, assim que o novo governo realmente deixar as claras quais serão suas políticas em assuntos relacionados ao mercado de trabalho, ao modelo econômico que permitiria estimular e dar segurança nas relações de consumo, bem como as ligadas aos fatores socioambientais, em destaque, ao agronegócio.

Tem “muita água” passando embaixo desta ponte, mas por ora já deu… né?!

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