Ano novo e as contas que fazem parte desse período inicial já começam a chegar e causar preocupação. Em janeiro, as famílias precisam se programar para despesas como IPTU, IPVA e material escolar. Para não ficar no vermelho já no começo de 2023, o economista Caio Telles, diretor de Negócios do Sicoob Centro-Oeste Br, comentou sobre a importância do planejamento financeiro, que será um decisivo passo para a organização das contas.
Caio Telles ressalta que essas despesas do início de ano assombram as pessoas que não se planejaram no ano anterior para ter o recurso financeiro necessário para honrar as contas. “É muito importante que você separe um tempo logo no começo de 2023 para planejar como vai pagar suas contas”, disse.
O economista ainda pontua que o pagamento à vista é vantajoso, principalmente quando é possível obter descontos. “Caso contrário, vale mais a pena parcelar as despesas. Além disso, para evitar maiores preocupações, mapeie com detalhes todas as despesas que precisam ser pagas no início do ano”, explica o diretor de negócios do Sicoob Centro-Oeste Br.
Segundo Caio Telles, o caminho é colocar na ponta do lápis todas as despesas a serem pagas no início de janeiro, organizando por datas de vencimento, possibilidades de parcelamento e eventuais descontos. “Manter um controle detalhado das despesas previstas para o ano facilita a organização do orçamento doméstico e ajuda a cumprir com todos os compromissos financeiros.”
Reserva de emergência
Para o planejamento financeiro, tenha em mente a seguinte frase: “primeiro eu me pago”. Caio Telles comenta que quando receber uma quantia, o ideal é a pessoa retirar de 10% a 20% para reservar, sendo assim, ela sempre terá uma reserva de emergência priorizando a sua liberdade financeira a longo prazo em vez de sempre gastar dinheiro com necessidades imediatas.
A partir desse hábito criado, a pessoa começa a planejar os próximos passos e já pode pensar, por exemplo, em uma viagem, trocar de carro e em independência financeira. “Lembre-se que o planejamento deve ser o primeiro e um dos mais decisivos passos para organizar a vida financeira”, conclui o economista.