Petrobras aumenta preço da gasolina em 7%; litro em Goiânia já ultrapassa R$7

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(Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo)

A Petrobras anunciou um novo reajuste nos preços dos combustíveis, a partir de amanhã (26), nas refinarias. O aumento será de 7% para a gasolina e de 9,15% para o diesel.

Em Goiânia, alguns postos anteciparam o aumento. Em um posto, na Avenida Feira de Santana, no Parque Amazônia, a gasolina é encontrada a R$ 7,27, o litro. O diesel, que também teve o preço reajustado, o preço registrado a R$ 5,29 por litro, enquanto o etanol custa R$ 5,27.

O preço médio do litro da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro na gasolina vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,33 por litro em média, uma variação de R$ 0,15 por litro. A última vez que a petroleira ajustou os preços do combustível nas refinarias havia sido em 8 de outubro, no valor de 7,2%.

No caso do diesel, o preço médio do litro vendido pela estatal subirá de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, o que representa um aumento de R$ 0,28 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel no produto final, a parcela da Petrobras no preço do diesel na bomba passará a ser de R$ 2,94 por litro em média, alta de R$ 0,24. O último ajuste no preço do derivado havia sido anunciado em 27 de setembro, no patamar de 8,9%.

“Eu não tenho como interferir na Petrobras. Tenho falado com Guedes sobre o que vamos fazer com ela no futuro. A gente não vai interferir no preço de nada. Infelizmente pelos números do petróleo lá fora, infelizmente, nós teremos reajuste no combustível” disse o presidente Jair Bolsonaro em entrevista coletiva ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, no domingo (24).

No ano, o diesel já acumula alta de 65,3% nas refinarias. Já a gasolina subiu 73,4% no mesmo período. Os reajustes, segundo a empresa, refletem em parte a valorização internacional do petróleo, em meio à oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e em parte a taxa de câmbio.

Com informações da CBN Goiânia e Valor Econômico

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