Quando criado em 2009, o Programa Minha Casa Minha Vida remetia à ideia de empreendimentos populares, simples e sem grandes sofisticações. Quase 10 anos depois e com as últimas alterações quanto às faixas etárias de rendas do programa, que vai de famílias com renda até R$ 1.800 até R$ 9 mil mensais na faixa 3, construtoras têm investido em empreendimentos mais requintados, com projetos arquitetônicos elaborados, mais detalhados e melhor acabados.
Os imóveis da faixa 3 compreendem imóveis até R$ 240 mil reais que podem ser parcelados em até 30 anos, com subsídio da união de até R$ 29 mil. E enquanto o governo não reduz os subsídios do programa Minha Casa Minha Vida, proposta que tem sido estudada, de cortar de 10% para 3% a sua participação neste incentivo, dentro do orçamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), o mercado para este público continua aquecido.
A EBM Desenvolvimento Imobiliário, juntamente com a Tropical Urbanismo e Incorporadora, Terral Incorporadora e GPL Incorporadora lançou recentemente empreendimento nesse perfil, que atende a famílias na faixa 3. Localizado no primeiro bairro planejado de Aparecida de Goiânia, Parque América Havaí 2 apresenta projeto arquitetônico arrojado, com tudo que um condomínio de alto padrão oferece, mas um excelente custo benefício, pelo conjunto do empreendimento e por estar em frente ao parque. Áreas comuns com diversos itens, segurança diferenciada com presença de circuitos internos de TV, proteção perimetral, sensores de presença e porteiro elétrico, além de botão do pânico, e itens sustentáveis que estimulam consumo consciente, são alguns destaques.
Conhecido por empreendimentos de alto padrão, o grupo empreendedor investiu no segmento apostando no aquecimento do mercado, explica o gerente de marketing da EBM, Ademar Moura. “A classe C está novamente consumindo, e depois das mudanças no cenário econômico e no mercado imobiliário, vimos como uma oportunidade diversificar nosso portfólio. Para tal, usamos nossa expertise no desenvolvimento e na construção de produtos de alto padrão nos empreendimentos de médio padrão e perfil econômico”.
Ele acrescenta ainda que trabalhar a mesmo padrão de qualidade e acabamento em diferentes produtos da incorporadora é um modo fidelizar o cliente. “Oferecermos o mesmo padrão nos empreendimentos, independente do perfil e do ticket médio do comprador, isso constrói uma relação de confiança com o nosso público consumidor. É uma filosofia de incorporação”.
Competitividade
De acordo com o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Roberto Elias, o programa Minha Casa Minha Vida dispõe de recursos e oferece juros baixos. Então, as construtoras têm procurado ofertar produtos melhores, com área de lazer e outros atrativos. São verdadeiros condomínios clubes”, explica.
Roberto Elias salienta que esse tipo de investimento aumenta a competitividade do mercado e já se tornou uma tendência no setor, inclusive em Goiás. “Há alguns anos as construtoras já estão oferecendo este tipo de imóvel. Esperamos que, nas novas alterações que serão feitas no programa, continue a ter recursos para que mais pessoas possam morar melhor e pagando uma prestação que caiba na renda da família. Este é o mais importante.”
