Consórcio da Ecorodovias ganha leilão da BR-153/414/080; trecho passa por Goiás

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O projeto prevê aporte de 14 bilhões de reais entre investimentos e custos operacionais durante o período da concessão (Foto: Trecho da BR-153, entre Goiás e Toncantins/ Crédito: Assessoria DNIT/Divulgação)

O trecho da BR-153/414/080/TO/GO, que vai de Anápolis (GO) a Aliança do Tocantins (TO), foi leiloado nesta quinta-feira (29) ao consórcio ECO-153, formado pela Ecorodovias e pela GLPX, com proposta de outorga de 320 milhões de reais. A concessão é válida por 35 anos, prorrogáveis por mais cinco anos.

O leilão usou o modelo híbrido, oferta de menor valor de tarifa de pedágio e o maior valor de outorga. A Ecorodovias venceu a rival CCR, que ofereceu pelo trecho uma outorga de 117 milhões de reais. Ambas haviam ofertado cobrar 0,10128 real por quilômetro de pedágio, deságio de 16,25% em relação ao valor definido no edital.

O consórcio vencedor será responsável pela infraestrutura, recuperação, conservação, operação e implantação de melhorias e ampliação de capacidade das rodovias. O edital da BR-153 tem como obras obrigatórias duplicação de 623,32 km, sendo 349,21 km do terceiro ao décimo ano e outros 274,11 km entre o 19º e o 25º ano. Além de faixas adicionais, o contorno de Corumbá de Goiás, 30 novos dispositivos de interconexão em desnível, 19 passarelas de pedestres, seis passagens inferiores, iluminação nas travessias urbanas e nas vias marginais.

O projeto prevê aporte de 14 bilhões de reais entre investimentos e custos operacionais durante o período da concessão.

Histórico

O trecho rodoviário, que envolve parte das BRs 080 e 414, já havia sido leiloado anteriormente. No governo de Dilma Rousseff (PT), em 2014, foi arrematado pelo Grupo Galvão Engenharia. Mas, em agosto de 2017, foi decretada a caducidade da concessão, porque a empresa descumpriu o contrato. Quase três anos após o leilão, ela não havia feito quase nenhum investimento, muito menos a duplicação prevista da rodovia. Assim, não chegou a instalar praças de pedágio nas rodovias.

Com informações da Reuters e do Jornal O Popular

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