A concentração progressiva dos gases efeito estufa (GEE) causada pela atividade humana ao longo de toda a evolução industrial está promovendo o aquecimento terrestre e colocando em risco a vida nas próximas décadas. O excesso de gases atmosféricos, especialmente o dióxido de carbono (CO2), impedem que a radiação terrestre escape para o espaço causando desequilíbrio térmico.
A parcela do setor de construção civil neste processo representa um terço das emissões totais, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Para ajudar a desacelerar o aquecimento global, a MRV assumiu o compromisso de compensar 100% de suas emissões de carbono diretas e de energia anualmente, além de toda energia elétrica consumida, meta que vem sendo cumprida desde 2015.
O Plano de Gestão de Carbono feito pela construtora leva em consideração as diretrizes da Política Nacional de Mudanças Climáticas e ainda a política de Mudanças Climáticas da própria companhia.
Para compensar as emissões na cadeia de produção da construção civil, lojas, escritórios e sites, a MRV realiza a compra de créditos de carbono. O mercado de carbono surgiu na década de 90 e a partir do protocolo de Quioto os países signatários acordaram em limitar ou reduzir suas emissões de gases fazendo com que a redução das emissões passasse a ter valor econômico.
A compra dos créditos de carbono pela MRV acontece através do investimento em projetos sustentáveis chancelados pela ONU e Mercado Voluntário, com credibilidade e transparência que conferem rastreabilidade pelo programa Amigo do Clima, plataforma voltada para venda de créditos de carbono.
A aplicação de recursos em projetos deste tipo acontece de acordo com a realidade de cada estado. Exemplo do estado do Amapá em que o Projeto Jari recebe o investimento da construtora. O projeto visa reduzir as emissões de GEE provenientes do desmatamento e da degradação da floresta amazônica ao longo de 30 anos.
Outros projetos apoiados pela MRV visam a destruição de metano em granjas de suínos nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo, geração de energia renovável com bagaço de cana em São Paulo, redução de emissão no aterro sanitário de Manaus, geração de energia renovável com resíduos florestais no Amazonas, dentre outros.
Desde 2015, mais de 81 mil toneladas de carbono já foram compensadas pela MRV, todas verificadas e comprovadas com rastreabilidade dos projetos e créditos disponíveis ao mercado. Pelo quinto ano consecutivo a companhia faz a compensação de suas emissões. Para calcular esta emissão, a MRV realiza o Inventário de Gases Efeito Estufa que é auditado externamente e que leva em consideração suas obras, lojas e escritórios.
A especialista em sustentabilidade da MRV, Thais de Morais Souza, explica que hoje a companhia já é considerada referência em seu segmento e que se preocupa e investe em ações para evitar as mudanças climáticas. “Recebemos reconhecimento do CDP, organização mundial que apoia empresas e cidades a divulgar o impacto ambiental e mensuração de riscos de sustentabilidade de grandes corporações. Nossa atuação em sustentabilidade é concreta e reconhecida por órgãos renomados no assunto e os números que temos alcançado por meio do Plano de Gestão de Carbono, compensação e mitigação de emissões e desenvolvimento da cadeia de fornecedores sobre o tema, são muito positivos. As mudanças climáticas já são metas internas, inclusive de participação nos lucros, e já faz parte da política empresarial da MRV”.
Sobre a MRV
Fundada em outubro de 1979, a MRV Engenharia é líder nacional no mercado de imóveis econômicos e a primeira construtora da América Latina a oferecer energia fotovoltaica para seu segmento de atuação. Presente em mais de 150 cidades de 22 Estados e no Distrito Federal, em seus 39 anos de atividade já lançou mais de 400 mil unidades. A companhia investe em responsabilidade social e mantém desde 2014 o Instituto MRV, organização sem fins lucrativos, voltada para promoção da transformação social do país por meio da educação.