Micro e pequenas empresas sofrem com burocracias para obter crédito

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A maioria dessas micro e pequenas empresas registram média de apenas 5 anos de funcionamento (Imagem: BigStock)

As micro e pequenas empresas foram um dos setores mais atingidos desde que a pandemia da covid-19 começou. No primeiro quadrimestre de 2021, esse setor registrou números expressivos de novos empreendimentos abertos: foram abertas 1,392 milhão de empresas, o que representa um aumento de 17,3% em relação ao último quadrimestre de 2020. Considerando as 437.787 empresas que foram fechadas, os resultados revelam um saldo positivo de 954.971 empresas, com um saldo de 17.,17 milhões de empresas ativas.

Os dados fazem parte do  Mapa de Empresas no Brasil, levantamento feito pelo Ministério da Economia, que analisou os números das empresas no primeiro quadrimestre de 2021, período entre os meses de janeiro a abril. As atividades referentes ao terceiro setor da economia brasileira representam 82,4% dos empreendimentos, sendo 54,4% atuantes na prestação de serviço.

Segundo pesquisa do IBGE, a maioria dessas micro e pequenas empresas registram média de apenas 5 anos de funcionamento. Entre os principais desafios para empresas desse porte estão o planejamento, a capacidade de gestão, o excesso de burocracia para obtenção de crédito e a alta carga tributária.

Hoje, 5 de outubro, é comemorado o Dia do Micro e Pequeno Empreendedor. As micro e pequenas empresas são definidas pelos critérios de faturamento ou número de funcionários, previstos na Lei Complementar nº 123/2006. De acordo com informações divulgadas pelo CNI (Confederação Nacional da Indústria), a classificação é a seguinte: micro empresa (renda anual até R$ 360 mil) e pequena empresa (maior que R$ 360 mil e igual a R$ 4,8 milhões).

Acesso à linha de crédito

dificuldade em obter linhas de crédito é frequente entre os micro e pequenos empreendedores. Em pesquisa recente realizada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), os dados apontaram que quatro em cada cinco estabelecimentos desse setor tiveram de buscar crédito durante a pandemia do coronavirus.

Apenas metade dos restaurantes e bares que buscaram esse auxílio, porém, conseguiram efetivamente o acesso ao crédito. Entre as principais razões para a não liberação do recurso estão as restrições com o nome da empresa, restrições com o nome do proprietário e não conseguir apresentar garantias ou faturamentos suficientes.

Com informações do portal Mercado&Consumo

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