Mesmo com crise, mercado da estética cresce e apresenta números positivos

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Mas não pense que estética é preocupação apenas delas. O segmento masculino praticamente dobrou nos últimos 5 anos (Crédito da imagem: Freepik/wavebreakmedia_micro)

O crescimento da estética no Brasil mostra que é possível vencer e crescer mesmo na crise. Apesar das turbulências na economia, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), a venda de produtos cosméticos coloca o país no terceiro lugar no mercado mundial, ficando atrás apenas do Japão e dos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a ABIHPEC, o crescimento deste mercado nos últimos 5 anos foi de 567%, o que fez crescer em quase oito vezes o número de profissionais que atuam nesta área (de 72 mil para 480 mil).

Isso porque as pessoas nunca deixam de se preocupar com a aparência. Os cuidados com a beleza deixaram de ser vaidade há muito tempo, fazendo com que o mercado de estética seja um bom investimento.

Indo contra a maré do crescimento econômico brasileiro, que se recupera de forma lenta e gradativa, o mercado de estética e cosméticos se sobressai e foi apontado como um dos mais promissores ano passado. Levantamento feito pela Pesquisa de Beleza e Cuidados Pessoais da Euromonitor apontou que, até o ano de 2020, o Brasil teve um aumento acumulado de 14,3%, uma média de 2,7% a cada ano.

Segundo o Euromonitor Internacional, cinco empresas concentram 47,8% do mercado brasileiro: Natura & Co, Boticário, Unilever, L’Oréal e Colgate-Palmolive Co. No mesmo relatório, há a previsão, para os próximos cinco anos, de três principais tendências globais norteando o mercado de beleza e cuidados pessoais: engajamento digital, posicionamentos éticos e atributos orgânicos e naturais. 

Só em 2018, o setor movimentou R$ 47,5 bilhões. A perspectiva é que até o final deste ano esse número cresça 2%. Com a regulamentação da profissão de esteticista e cosmetólogo, em 2018 (Lei 13.643, 3 de abril de 2018), a procura por profissionalização cresceu na mesma proporção que o mercado – nos últimos cinco anos, saltou de 72 mil para 480 mil.

O crescimento da estética no Brasil

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2060 a população maior de 65 anos será de 25,5%. Levando uma vida saudável, o consumo de produtos e procedimentos estéticos também aumentará para poder atender o envelhecimento da população.

Mas não fique pensando que estética e beleza é coisa apenas de mulher. O público masculino já representa 30% da clientela das clínicas de estética, segundo a Associação Brasileira de Clínicas e Spas (ABC Spas). Esse número chega a 35% quando o assunto é compras de produtos para cuidar da aparência. 

Em uma pesquisa realizada pelo Euromonitor, o Brasil recebeu um crescimento expressivo de investimentos em beleza masculina: cerca de 70% entre os anos de 2012 e 2017 (um intervalo de apenas cinco anos!), que correspondem a um lucro de quase R$ 20 bilhões.

A nível mundial, a consultoria Research & Markets reportou que, com esse crescimento, em 2023, o mercado de cosméticos voltados para a beleza masculina terá um faturamento de quase US$ 80 bilhões.

Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), o público masculino, além de se preocupar em cuidar da silhueta e ter interesse em procedimentos de rejuvenescimento e de diminuição de marcas de expressão, está adquirindo um número maior de serviços especializados, como limpeza facial, terapia de redução de medidas, aplicações a laser e radiofrequência. Eles, diz a entidade, também representam uma clientela fiel.

Em uma pesquisa da Comestology, feita pelo Grupo Croma, os cosméticos para barba correspondem a 40% das buscas por produtos de beleza masculina, ficando atrás apenas de categorias como perfumes, xampus e condicionadores. O estudo ainda aponta que o interesse deles por produtos de beleza aumentou 39% entre 2017 e 2020.

Na contramão da crise pandêmica

A enfermeira esteta Nathane Stival inaugurou recentemente seu primeiro negócio, a clínica Stival Estética, localizada no Setor Oeste (Avenida T-7, nº 129). Ela se dedicou por anos na graduação de enfermagem e pós-graduação em estética, e para custear seus estudos trabalhava como manicure e pedicure, profissão pela qual Nathane tem muito orgulho.

A enfermeira esteta Nathane Stival aplicando Botox (Divulgação)

“Para mim foi um grande desafio sair da minha zona de conforto e resolver abrir minha primeira empresa no meio de uma crise econômica provocada por esse novo coronavírus. Mas estava muito confiante que tudo ia dar certo e havia me preparado psicologicamente também”, relembra Nathane.

A Stival Estética oferece tratamentos corporais e faciais como; limpeza de pele, botox, lipo de papada, aplicação de varizes, remoção de tatuagem e micropgmentação de sobrancelha, massagens corporais, podologia e muito mais. Os atendimentos são de segunda a sexta-feira, das 09h às 19h e aos sábados das 09h até às 12h.

Com informações G1, Nexo e Money Times

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