Em Goiânia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação do Brasil, de fevereiro subiu 0,76%. Com isso, o acumulado dos últimos 12 meses atingiu 4,65%, o maior acumulado para fevereiro desde 2016 (10,40%). Os dados, referentes ao mês de fevereiro de 2021, foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em nível nacional, o IPCA ficou em 0,86%, acumulando alta de 5,20% nos últimos 12 meses, superior à registrada na capital goiana. Todas as dezesseis áreas pesquisadas pelo IBGE apresentaram variação positiva. O maior resultado ficou com a região metropolitana de Fortaleza (1,48%) e, o menor, no Rio de Janeiro (0,38%). Goiânia apresentou a terceira menor variação do país.
Inflação goianiense
Dos nove grupos pesquisados, sete apresentaram variações positivas no mês de fevereiro na capital goiana, com destaque para os grupos de Transportes (2,35%), puxados principalmente pelos aumentos dos combustíveis – avançaram 6,50%, com altas na gasolina, etanol e óleo diesel; Educação (1,49%); Artigos de residência (1,00%) e Despesas pessoais (0,47%).
As quedas, no mês de fevereiro, ocorreram somente nos grupos de Comunicação (-0,09%), devido à nova queda no aparelho telefônico (-0,59%); e de Alimentação e bebidas (-0,20%), primeira queda desde junho de 2020 (-0,40%), contudo, o grupo ainda apresenta uma alta de 15,86% nos últimos 12 meses.
Os subitens que mais apresentaram alta foram o limão (19,39%), a cebola (17,81%) e melancia (12,01%), enquanto as maiores quedas vieram da batata-inglesa (-19,35%), da banana-maçã (-9,40%) e do curso preparatório (-7,15%).