Infectologista orienta cooperativas na adoção de boas práticas contra a Covid-19

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A médica infectologista Fernanda Pedrosa Torres tem ajudado as cooperativas em Goiás a adotarem melhores práticas e ações para o combate contra a Covid-19, para que possam realizar atendimento mais eficiente aos seus cooperados, além de aumentar a segurança para milhares de colaboradores. Numa iniciativa da OCB-GO, a especialista tem participado, nas últimas semanas, de conferências com representantes de cooperativas goianas e na elaboração de manuais com informações mais precisas e de fácil compreensão, que serão disponibilizados para o setor cooperativista no Estado.

“Existe muito conteúdo na mídia sobre o novo coronavírus, mas percebemos que ainda há também muitas dúvidas. Buscamos a ajuda de uma profissional altamente capacitada para que as informações cheguem às cooperativas numa linguagem mais compreensiva e de acordo com a realidade de cada segmento em Goiás”, afirma o presidente da OCB-GO, Luís Alberto Pereira.

No Estado existem apenas 14 profissionais médicos com especialização em infectologia. A médica Fernanda Torres tem especialização na área pela USP, atua no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), no Hospital Araújo Jorge e é membro do gabinete de crise Covid-19 do Governo de Goiás.

Já foram realizadas conferências com cooperativas dos segmentos de transporte, saúde e habitação, sempre mediadas pela OCB-GO. A maioria delas já realizou mudanças em protocolos de segurança, em busca de maior prevenção para seus colaboradores e cooperados.  “É uma excelente iniciativa, porque nos permite repassar informações e conhecimento sobre o novo coronavírus de forma diferenciada para cada ramo de cooperativa, ainda mais quando muitas têm retornado suas atividades. Há ainda dificuldade de absorver orientações técnicas e discernir o que é verdade do que é fake news”, afirma Fernanda Torres.

A médica especialista cita como exemplo a necessidade de se adotar melhores protocolos para triagem de funcionários e clientes nas cooperativas, sem causar resistências, além de organizar melhor o atendimento ao público, tendo como prioridade a segurança de todos. “As cooperativas passam a entender melhor os protocolos das autoridades de saúde e, dessa forma, implantam medidas mais seguras e eficazes de prevenção sem gerar prejuízo ao atendimento público, quando este se faz necessário”, enfatiza o presidente da OCB-GO.

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