Mesmo com queda em relação a junho, indústria goiana cresce pelo terceiro mês consecutivo

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(Foto: Lúcio Bernardo Junior / Agência Brasil)

Em julho de 2020, a produção industrial goiana variou -0,3% frente a junho do mesmo ano (série com ajuste sazonal), sendo o primeiro mês de estabilidade após a crise da Covid-19. Entretanto, no acumulado de 2020, a indústria goiana teve crescimento de 1,7% em relação a 2019, indicando que mesmo com pandemia, a indústria goiana produziu mais.

As informações são da  Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física referente ao mês de julho, divulgada hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Ainda de acordo com a pesquisa, na comparação com julho de 2019, Goiás avançou 4,0%, terceira taxa positiva, indicando que, mesmo com a pandemia, a indústria goiana teve o mês de julho de 2020 melhor que o mesmo mês do ano passado.

Resultados por setor

As atividades que tiveram os maiores avanços foram a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (35,4%), sendo o maior crescimento desde setembro de 2017; a fabricação de produtos alimentícios (5,8%), sendo o quinto aumento consecutivo na base de comparação e acumulando no ano e; por fim, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (3,9%) que acumula um crescimento de 3,1% em 2020. Os produtos que tiveram mais influência para o crescimento dessas atividades foram medicamentos; açúcar vhp e biocombustível, respectivamente.

Por outro lado, as atividades que apresentaram maiores quedas de produção foram a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-36,8%), registrando a maior queda desde janeiro de 2018; seguida das Indústrias extrativas (-19,8%) que apresentaram, mesmo com queda no mês de julho, crescimento de 2,7% no ano de 2020 e; por fim, a fabricação de outros produtos químicos (-15,0%), que registra a quarta queda consecutiva na mesma base de comparação.

Os produtos que tiveram mais influência para a queda dessas atividades foram latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, minérios de cobre em bruto ou beneficiados e adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio, respectivamente.

Indústria nacional

Nacionalmente, o resultado de julho deste ano avançou (8,0%) em relação ao mês anterior, indicando que a indústria nacional ainda se recupera da pandemia. Contudo, o resultado é 3% menor do que o alcançado por julho de 2019.

Os índices apresentaram taxas positivas na produção industrial frente a junho, na série com ajuste sazonal, em 12 dos 15 locais pesquisados. Os maiores avanços foram no Ceará (34,5%) e no Espírito Santo (28,3%).

Variação da produção industrial nas unidades investigadas, em comparação com o mês anterior, com o mesmo mês do ano anterior, acumulado no ano e acumulado nos últimos 12 meses.

Mato Grosso (-4,2%) apontou o recuo mais intenso, eliminando parte do crescimento de 8,2% acumulado em maio e junho últimos. Paraná (-0,3%) e Goiás (-0,3%) assinalaram os demais resultados negativos nesse mês.

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