Em março de 2021, a produção industrial goiana teve um crescimento 1,6% frente a fevereiro do mesmo ano (série com ajuste sazonal). Já na comparação com março de 2020, a indústria goiana permanece estável com variação de 0,4%.
Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) referente ao mês de março de 2021, divulgada hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Enquanto isso, a produção industrial nacional caiu 2,4% em relação a fevereiro de 2021, sendo o pior resultado desde abril de 2020 (-19,8%). Mas quando comparado com março de 2020, o índice marca um avanço de 10,5%, sendo o sétimo resultado positivo seguido e o maior resultado desde junho de 2018 (12,6%).
Nove dos 15 locais pesquisados tiveram recuo na produção industrial de fevereiro para março, na série com ajuste sazonal. As quedas mais acentuadas foram no Ceará (-15,5%), Rio Grande do Sul (-7,3%) e Bahia (-6,2%). Já o maior avanço foi no Amazonas (7,8%) enquanto Goiás avançou 1,6%.
Resultados por setor
Para explicar a variação de 0,4% da produção industrial goiana em março de 2021 em comparação com mesmo mês de 2020, é necessário olhar para as principais atividades que compõem a indústria goiana.
As atividades que tiveram maior avanço foram: a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (49,1%), setor que apresenta crescimento após doze meses de encolhimento e teve o maior crescimento desde dezembro de 2019 (76,5%); a fabricação de outros produtos químicos (38,7%), setor que apresenta cinco meses de crescimento consecutivo e já acumula no ano alta de 16,0%; seguido da fabricação de produtos de minerais não-metálicos (24,9%), que apresenta oito meses seguidos de crescimento e acumula no ano um crescimento de 19,2%.
Os produtos que tiveram mais influência para o crescimento dessas atividades foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível; adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio e cimentos “Portland”, respectivamente.
Por outro lado, as atividades que apresentaram maior queda na produção foram a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-34,4%), ; fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-15,8%), e metalurgia (-13,5%).
Os produtos que tiveram mais influência para a redução dessa atividade foram latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, álcool etílico e ferroníquel, respectivamente.
Completam a lista das atividades que apresentaram queda em março de 2021 em Goiás: fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,9%) e fabricação de produtos alimentícios (-0,5%).