Indústria goiana cresce novamente e supera o patamar pré-pandemia

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Apesar da alta, o Estado obteve o segundo menor crescimento do país; maior avanço foi das atividades de metalurgia (20,8%) (Imagem: Pixabay)

Em agosto de 2020, a produção industrial goiana variou 1,2% frente a julho do mesmo ano (série com ajuste sazonal). Já a produção industrial nacional avançou 3,2% na mesma base de análise. Na comparação com agosto de 2019, Goiás avançou 3,1%, quarta taxa positiva, enquanto a produção nacional apresentou queda de 2,7%.

As informações são da  Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física, divulgada hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

No acumulado no ano de 2020, a indústria goiana teve crescimento de 1,8% em relação a 2019, isto é, mesmo com as perdas provocadas pela “coronacrise”, o patamar pré-pandemia foi superado.

Em agosto de 2020, 12 dos 15 locais pesquisados apresentaram taxas positivas na produção industrial frente a julho, na série com ajuste sazonal.

Os maiores avanços foram no Pará (9,8%) e em Santa Catarina (6,0%). Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%) e Rio de Janeiro (3,3%) também mostraram avanços maiores do que a média nacional (3,2%).

Entre as altas, Goiás apresentou a segunda menor variação (1,2%), a frente apenas da Bahia (0,9%).

Resultados por setor em Goiás

As atividades que tiveram os maiores avanços no Estado foram a metalurgia (20,8%), sendo o segundo maior crescimento de 2020, fabricação de produtos de minerais não-metálicos (15,7%), sendo o maior crescimento desde maio de 2019 (22,7%) e a fabricação de outros produtos químicos (10,2%), primeira taxa positiva após quatro quedas consecutivas.

Os produtos que tiveram mais influência para o crescimento dessas atividades foram ferroníquel, ouro em formas brutas para uso não monetário, e ferronióbio; misturas betuminosas fabricadas com asfalto ou betumes, cimentos “Portland”, massa de concreto e telhas de cerâmica; e fosfatos de monoamônio e adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio, respectivamente.

Por outro lado, as atividades que apresentaram maiores quedas de produção foram a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-19,6%), que mantém queda desde março de 2020
com o início da pandemia; seguida da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-18,9%) com comportamento similar à atividade anterior; por fim, as Indústrias extrativas (-14,7%), que registram a terceira queda consecutiva na mesma base de comparação.

Os produtos que tiveram mais influência para a queda dessas atividades foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou biocombustível, veículos para o transporte de mercadorias com motor diesel, e automóveis com motor diesel; latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro e aço e esquadrias de alumínio; e minérios de cobre em bruto ou beneficiados, respectivamente.

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