Indústria amplia em 600% fatia no bolo do FCO

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A Câmara Deliberativa do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) reuniu-se na manhã de ontem (28), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, e aprovou mais de R$ 53 milhões para cartas-consultas nas áreas empresarial e rural, recursos que deverão gerar 482 empregos diretos em 15 municípios goianos. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, reforçou a posição da instituição pela aprovação de projetos de incentivem a industrialização, sobretudo considerando as vocações econômicas do Estado.

Na reunião, que contou com a presença de três secretários estaduais – Indústria e Comércio, Economia e Desenvolvimento Econômico e Inovação –, foi apresentado demonstrativo do crescimento da participação da indústria na liberação de recursos do FCO. Segundo balanço apresentado por representantes do Banco do Brasil, nos dois primeiros meses de 2019, cerca de 12% dos recursos aprovados na carteira do FCO Empresarial foram destinados para projetos industriais, com perspectiva de gerar mais de 1.100 postos de trabalho. Em todo o ano de 2018, a participação fechou em apenas 1,7%.

Sandro Mabel explicou que a Fieg já iniciou um intenso acompanhamento para ampliar a participação da indústria nas aprovações do fundo e também em projetos que fomentem a industrialização e a geração de empregos no Estado, aproveitando as vocações econômicas de Goiás. “A Fieg tem três eixos que está trabalhando: industrialização de grãos, moda e mineração. Entendemos que, dessa forma, potencializaremos as vocações de nosso Estado, gerando mais emprego, renda e arrecadação de impostos. Um exemplo claro é a indústria da moda: para cada R$ 20 mil que custa uma máquina de costura, geramos um emprego”, afirmou.

O secretário de Indústria e Comércio, Wilder Morais, também acompanhou a reunião e apoiou a estratégia da Fieg, reiterando o apoio da pasta aos projetos que proporcionem maior geração de emprego e renda para o Estado. “Os recursos do FCO são limitados e, como queremos desenvolver Goiás, não podemos fazer locações de recursos em projetos que não tenham como foco a regionalização do desenvolvimento e a geração de empregos”, observou.

A titular da Secretaria de Economia, Cristiane Schmidt, participou da reunião e explicou que a pasta vai avaliar quatro eixos na aprovação dos projetos a partir de agora: descentralização de recursos, competitividade, inovação e alavancagem maior com recursos próprios. Na oportunidade, Cristiane ressaltou que informações detalhadas e análises bem fundamentadas são necessárias para que o conselho possa votar as cartas consultas.

O secretário Adriano da Rocha Lima, do Desenvolvimento Econômico e Inovação, destacou que é fundamental a análise de projetos do FCO sob o ponto de vista da inovação. “É preciso avaliar o retorno para Goiás de cada real aplicado. Quanto mais inovador for o projeto, mais possibilidades e potencial têm de voltar para o Estado”, disse. Na avaliação do secretário, é fundamental que os eixos inovação e social norteiem as aprovações e análises dos investimentos subsidiados pelo FCO.

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