Estudo realizado por economistas da Associação Pró-desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial Goiás), juntamente com especialistas da Unialfa, mostra o peso da indústria no desenvolvimento socioeconômico de Goiás nas últimas décadas. O raio-x agrupa dados oficiais (IBGE, Instituto Mauro Borges e outros) que demonstram os degraus que Goiás vem escalando na conjuntura nacional desde os anos 1980, com uma diversificação econômica que ajudou o Estado a enfrentar com mais segurança as últimas crises nacionais – quando conseguiu manter um índice de emprego e crescimento relativamente melhor que a média nacional – e colocou o Estado entre os dez mais pujantes do País.
Dados como o crescimento de 271,6% do PIB entre 2004 e 2017 – acima da média nacional, de 235,1% – puxado em larga medida pelo crescimento industrial, que foi de 251% (a média nacional no período foi de 131,1%), denotam a importância de políticas consistentes de estímulo ao crescimento. Goiás conta hoje com o 7º maior parque industrial do País, com 15,8 mil indústrias ativas, o que se traduz em melhoria na média da qualidade de vida da população. Essas indústrias recolhem 45,5% do ICMS arrecadado pelo Estado, sendo que as 532 indústrias incentivadas são responsáveis por 59,8% desse montante.
Pesquisa de opinião Fortiori/Adial, divulgada no mês passado, mostrou que a esmagadora maioria da população goiana enxerga o processo de industrialização como peça fundamental para o desenvolvimento socioeconômico e a criação de um ambiente de melhores oportunidades nos municípios. Dos entrevistados em todo Estado, 74,3% defendem que o governo adote programas de incentivo à industria para garantir maior competitividade econômica e atrair novos investimentos em Goiás.