Hotelaria goiana pede socorro e reitera pedido de flexibilização para sobrevivência do setor

No momento, você está visualizando Hotelaria goiana pede socorro e reitera pedido de flexibilização para sobrevivência do setor

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis Goiás  (ABIH-GO) enviou ontem (14) ao governador, Ronaldo Caiado, um documento pedindo auxílio ao setor hoteleiro do Estado de Goiás. A entidade solicitou que a hotelaria seja reconhecida como atividade essencial e possa funcionar seguindo medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus.

Confira abaixo o posicionamento oficial da entidade:

“Após quase 60 dias do decreto estadual para combater a pandemia da covid-19, quando o segmento hoteleiro acatou  todas as determinações emanadas do Estado, a situação tem se agravado exponencialmente, para milhares de meios de hospedagem e de pessoas que deles dependem direta e/ou indiretamente, levando-as a dor e ao desespero ante a iminente e irreversível insolvência se persistir o fechamento.

Algumas empresas já fecharam as portas definitivamente, milhares de pessoas estão sendo demitidas e centenas de famílias já enfrentam a fome, a miséria e consequentes mazelas. Absoluta a falta de recursos que se avoluma. Observe-se que, se alguns prorrogaram a situação com um seguro desemprego, muitos não fizeram jus ao mesmo, e não há como ser recolocados no mercado de trabalho.

Serviços de hospedagens, incluídos no rol de atividades essenciais colaborando no combate à pandemia, e liberados na maioria dos estados e capitais por decretos estaduais e municipais pelo período de quarentena e até de lockdown (p.ex.): Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, São Luís/MA, Brasília/DF, Florianópolis/SC… excetuando, é claro, Resorts e Parques aquáticos ou de lazer,

Na hotelaria, os procedimentos de limpeza e higiene do protocolo já aprovado, são cumpridos rigorosamente e permite o controle efetivo do fluxo de pessoas e identificação de eventuais casos, o que, alternativas que vem sendo utilizadas no estado, como aluguel de imóveis, Airbnb e outras, fora do radar legal e do controle estatal, acabam operando na clandestinidade e frustram os esforços de contenção.

Por suas políticas de segurança e assistência aos hóspedes, sendo responsáveis civilmente, por estes e por seus colaboradores, as empresas cuidam de NÃO expor estas pessoas a riscos, além de prestarem ajuda caso surja alguém contaminado.

A hotelaria tem servido de refúgio aos profissionais de saúde e pessoas do grupo de risco que precisam do isolamento que o ambiente oferece, e a disponibilização dos serviços de alimentação e conveniências integradas no mesmo local, o que evita a circulação e interação com estranhos e até mesmo com familiares.

Fernando Carlos Pereira – Presidente da ABIH-GO”.

Deixe um comentário