Após leilão realizado em abril deste ano na B3, durante a Infra Week, o ministério da Infraestrutura assinou hoje (20) o contrato de concessão de aeroportos à iniciativa privada. O Grupo CCR irá administrar os terminais de Goiânia, Palmas (TO), São Luís, Imperatriz (MA), Teresina e Petrolina (PE), aeroportos do Bloco Central, e Curitiba, Baracheri, Foz do Iguaçu e Londrina (PR), Navegantes e Joinville (SC), Pelotas, Urugaiana e Bagé (RS), do Bloco Sul.
O contrato do Bloco Central prevê que a empresa controladora invista R$ 1,8 bilhão nos terminais. Além disso, com a assinatura do contrato, o Grupo CCR pagou R$ 754 milhões ao governo, mais o ágio –diferença entre os valores mínimos para lances estabelecidos pelo governo e os valores ofertados pelas empresas e consórcios vencedores- de 9.156%. Os seis terminais aéreos serão concedidos à iniciativa privada por um período de 30 anos.
A empresa também deverá melhorar a estrutura dos aeroportos. A forma como os investimentos serão aplicados em cada unidade é escolha do Grupo CCR. No 1º ano de concessão, segundo a expectativa do Ministério da Infraestrutura, o movimento nos terminais deve subir 30%. Atualmente, os 6 aeroportos transportaram cerca de 7,3 milhões de passageiros. Ao final dos 30 anos de concessão, a expectativa é que o número de passageiros chegue a 22,5 milhões.
Ao todo, 22 aeroportos foram leiloados na 6ª rodada de concessões, agrupados em três blocos: Central, Norte e Sul. Com isso, ficaram garantidos os investimentos de R$ 6,1 bilhões previstos, sendo R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,48 bilhão no Norte. A arrecadação total em outorgas chegou a R$ 3,3 bilhões.
Com informações Poder 360 e Panrotas
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