Goiás tem cinco marcas na lista dos maiores atacadistas e distribuidores do Centro-Oeste

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O setor atacadista e distribuidor brasileiro registrou crescimento nominal de 5,2% em 2020, com faturamento de R$ 287,8 bilhões

O Estado de Goiás possui cinco marcas na lista dos dez maiores atacadistas da região Centro-Oeste segundo o Ranking ABAD/Nielsen 2021 – ano base 2020, realizado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD). São eles, na respectiva ordem, Costa Atacadão, DEC Real Distribuidora, Goiás Atacado, Fokus GO e Multicanal Atacado. O Costa Atacadão está na nona posição no ranking nacional das onze maiores por faturamento.

O estudo, feito em parceria com a consultoria Nielsen, aponta também as maiores empresas do setor atacadista/distribuidor de Goiás. Confira na tabela abaixo:

De acordo com a ABAD, o setor atacadista e distribuidor brasileiro registrou crescimento nominal de 5,2% em 2020, com faturamento de R$ 287,8 bilhões, a preço de varejo. Já o crescimento real ficou em 0,7% e garantiu ao setor a participação de 51,2% no mercado nacional, abrangendo mais de 50% do mercado pelo 16º ano consecutivo.

O Ranking ABAD/Nielsen, publicado desde 1994, analisa anualmente os resultados e a atuação dos agentes de distribuição de todo o país, com informações relevantes para orientar planos estratégicos e investimentos do Canal Indireto. 

Segundo os dados apurados junto a 600 empresas participantes da pesquisa, o faturamento no ano passado, 2020, chegou a R$ 165 bilhões, com 49,2% a preço de varejo. Os respondentes da pesquisa estão assim distribuídos: 136 do Centro-Oeste, 234 do Nordeste, 92 do Norte, 80 do Sudeste e 118 do Sul do País. 

Quanto às modalidades, 73% (476) dos consultados responderam que trabalham com o modelo distribuidor com entrega; 52% (337), com atacado generalista com entrega; 31% (203), com atacado de balcão; 11% (74), com atacado de generalista de autosserviço e 8% (50), com o modelo agente de serviços.

Já quanto à área de atuação, os atacadistas geralmente concentram a atividade em sua região de origem. Mais da metade das empresas (53%) atua em apenas um estado, mas responde por 19,8% (R$ 32,7 bilhões) das vendas totais; 4%, em 10 ou mais estados, respondendo por 44,4% (R$ 73,2 bilhões) das vendas totais. Apenas 1% dos atacadistas tem atuação em todos os estados, mas responde por 39,6% (R$ 63,8 bilhões) das vendas totais.

De acordo com coordenador de Projetos da Fundação Instituto de Administração (FIA) e responsável pela análise, Nelson Barrizzelli, o recuo de 1,8 ponto percentual na participação do setor (de 53% para 51,2%) reflete parte da perda resultante do fechamento de bares, restaurantes e lojas de cosméticos ao longo de 2020.

Segundo Barrizzelli, no abastecimento de supermercados, farmácias, padarias, mercearias e açougues, que permaneceram abertos, o setor compensou a perda de faturamento com os pontos de vendas que ficaram fechados.

Para o presidente da Abad, Leonardo Miguel Severini, mesmo com a continuidade da pandemia de covid-19, deve haver incremento nas vendas neste ano.

“Temos confiança em continuar crescendo, mesmo porque lidamos com alimentos de primeira necessidade. E vamos em busca desse desempenho, melhorando ainda mais a qualidade da entrega, a disponibilidade de produtos e o zeramento da ruptura”, disse.

Os dados do ranking indicam ainda que a modalidade de atacadistas que mais cresceu em 2020 foi a do autosserviço (24,9%), influenciada pela abertura de lojas e pelo fato de estar aberto no momento da pandemia, enquanto outros tipos de comércio permaneceram fechados.

Tendências e perspectivas

O setor como um todo se apresenta otimista com o ano de 2021, de modo que 72,4% dos pesquisados acreditam em expansão da base de clientes, 80,3% esperam aumento no faturamento e 73,2% acreditam em elevação no volume. Ainda indicando perspectiva de crescimento, com otimismo mais moderado, 59,7% dos participantes da pesquisa veem aumento da rentabilidade e 52,9% esperam atuar com maior número de fornecedores.

Outra tendência apontada na pesquisa é a aposta em produtos de marca própria. Do total de 660 respondentes, um quarto (171) afirma que trabalha com essa linha, que representa 5,3% (R$ 8,7 bilhões) do faturamento total da amostra. Cerca de 50% desse montante é realizado pelo distribuidor com entrega. 

Quanto às intenções de investimentos, o quesito que concentra as maiores perspectivas de aumento é o e-commerce, com 54,2% dos pesquisados, e novos formatos de negócios, mencionado por 49,2% das empresas. Para os demais investimentos, a previsão majoritária é de estabilidade.

Veja aqui a análise completa do Ranking ABAD/Nielsen 2021 – ano base 2020

Com informações da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores

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