Goiás poderá ter uma rota de queijos e vinhos do cerrado

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A iniciativa dos produtores de Cocalzinho, Corumbá e Pirenópolis, conta com o apoio do Sebrae e do IDIT (Pexels)

Pirenópolis, Corumbá de Goiás e Cocalzinho se preparam para construir uma nova rota turística: a de vinhos, uvas e queijos do cerrado. As três cidades goianas em um comum acordo, solicitaram ao Sebrae uma consultoria para o Branding da Rota e posicionamento da marca. Além disso, os trabalhos também contam o conhecimento do Instituto de Design, Inovação e Tecnologia de Santa Catarina (IDIT-SC) para formação da marca.

Segundo o analista técnico do Sebrae, André Moura dos Santos, os trabalhos estão na primeira fase, e já foi realizada a visita do IDIT nos três municípios para o levantamento das informações. O primeiro workshop foi promovido em Pirenópolis no dia 31 de janeiro, o segundo foi em Corumbá no dia dois de fevereiro e o terceiro realizado em Cocalzinho no dia seguinte.

O que está sendo feito nesta primeira etapa é a elaboração de conceitos com a ajuda dos envolvidos em cada município, como: propósito, valores, crenças, diferenciais de posicionamento, público-alvo, diretrizes de comunicação e, tom de voz e personalidade. No total, o projeto terá quatro etapas com duração de quatro meses, com carga horária prevista de 176 horas de trabalho, na modalidade híbrida.

De acordo André dos Santos, a consultoria é direcionada a micro e pequenas empresas e produtores rurais da região, e tem como finalidade fazer um mapeamento, diagnóstico, estruturação, organização e fortalecimento dos produtores.

“Haverá a criação de um itinerário turístico, contendo os vinhedos, vinícolas, experiências gastronômicas, atrativos, serviços que compõem o trajeto e elaboração de estratégias integradas de promoção, planejamento e comercialização da rota”, explica ele.

História

O primeiro vinhedo foi instalado na região em 2004, a partir daí, de forma ainda tímida, começaram a ser produzidas as primeiras safras dos vinhos do cerrado. Já em 2010, a primeira colheita profissional se mostrou tão bem sucedida, que um dos rótulos produzidos foi eleito em 2012 como um dos cem melhores vinhos tintos do mundo.

Desde então, outros vinhedos, vinícolas e empreendimentos rurais que ofertam experiências turísticas voltadas ao enoturismo, tem crescido bastante na localidade. Somado a isso, a região também tem se tornado referência na produção de queijos 100% artesanais. Muitos são feitos a partir de vacas leiteiras pardo-suíço, as mais tradicionais na Suíça. Foi a partir desse movimento que os produtores das três cidades decidiram se unir para fazer junto a marca da região e consolidar uma rota de turismo específica em Goiás.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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