Dados divulgados pela Secretaria de Trabalho, do Ministério da Economia, mostram que a trajetória de aumento do emprego manteve-se em maio, com 32.140 novas vagas com carteira assinada. Na análise regional, Goiás destacou-se no Centro-Oeste com a abertura de 2.796 vagas. As contratações foram principalmente na indústria de transformação, que respondeu por 59,8% das vagas criadas (1.673 vagas), sendo o setor que mais contratou no mês.
No ano, o saldo em Goiás está positivo em 24.990 vagas. A indústria de transformação representa 23,3% desse total (5.833 vagas). A indústria química, de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria e cosméticos, destaca-se com a criação de 3.601 vagas/ano. No total, 62% do emprego criado neste ano, em Goiás, veio da indústria. Somente dois setores têm saldo negativo: indústria do papel, papelão, editorial e gráfica (-319 vagas) e indústria de calçados (-61 vagas).
Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, os números são animadores e mostram o protagonismo do setor industrial na geração de emprego e renda. “Um estado e país rico se fazem com uma indústria forte. Por isso defendemos políticas de fomento ao setor produtivo para atração de novos investimentos. É a indústria que paga os melhores salários e multiplica a abertura de novos empregos”, defendeu.
Modernização trabalhista
Os dados divulgados pela Secretaria de Trabalho revelam que a modernização da legislação trabalhista contribuiu para a melhoria do ambiente de negócios e geração de emprego no país. No mês de maio, as modalidades de trabalho intermitente e regime de tempo parcial geraram quase 9 mil novos postos de trabalho. O desligamento mediante acordo entre empregador e empregado também se destacou, com ocorrências em 14.183 estabelecimentos e 12.913 empresas.
Idealizador e defensor das mudanças quando parlamentar, Sandro Mabel ressalta que a nova legislação abre novas possibilidades nas relações de trabalho, em sintonia com as atuais demandas dos trabalhadores empresários e empregados. “Estamos todos no mesmo barco e temos um objetivo comum. Ao ampliar as possibilidades de contratação, proporcionamos um leque maior para atuação da população economicamente produtiva do país, gerando mais qualidade de vida ao gerar mais emprego e renda”, concluiu.