Goiana WAM Brasil reabre Hotel Nacional do Rio de Janeiro

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A WAM Brasil, grupo goiano que administra 17 hotéis pelo País e é pioneiro no ramo da comercialização de multipropriedade, agora é a responsável pela gestão do Hotel Nacional do Rio de Janeiro. Localizado em São Conrado, o edifício de 33 andares assinado por Oscar Niemeyer foi redesenhado para abrigar seis modelos de suítes de 33 a 99 m², com vistas do mar e das montanhas.

Há seis anos no mercado, a WAM tem mais de 50% do Market Share do seu segmento, com quase 200 mil contratos de propriedades fracionadas em vários Estados, como Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Atualmente tem 1.500 colaboradores e Certificação ISO 9001.

Inaugurado em 1972 pelo empresário José Tjurs, o prédio foi totalmente reformado com atmosfera contemporânea, mas características originais, como os jardins de Burle Marx, foram mantidas. A escultura “Sereia” de Alfredo Ceschiatti, o candelabro de Pedro Corrêa de Araújo e o painel de Carybé, instalado no lobby e composto por 300 peças de concreto armado, foram restaurados. Nas décadas de 1970 e 80, o Hotel Nacional estava, junto ao Copacabana Palace, entre os preferidos dos que visitavam a capital carioca e, por isso, marcou a trajetória do turismo na “Cidade Maravilhosa”. José Tjurs também foi responsável pelo abertura do Hotel Nacional de Brasília.

O Hotel Nacional foi fechado após falência em 1995. Em dois anos, até 1997, o hotel passou pelas mãos de cinco grupos e fechou as portas. Em 2009, uma nova venda. Foi vendido a oito empresários e investidores goianos, que arremataram o prédio em um leilão remarcado diversas vezes. A Superintendência de Seguros Privados (Susep) começou com preço mínimo de R$ 118,5 milhões, mas foi reduzindo a cada leilão, fechando por R$ 85 milhões. Nesta última década, o hotel foi completamente reformado, e, mesmo com a busca de um parceiro internacional para gestão – o Gran Meliá – o projeto não decolou.

O hotel reabriu no mês passado, já sob a gestão da WAM, com uma estratégia que pretende recuperar parte do que garantiu seu sucesso décadas atrás. Durante o Rock in Rio 2019, maior festival de música do planeta, o Hotel Nacional conseguiu ocupar todas as 280 suítes disponíveis. O empreendimento também volta a ter centro de convenções, agora com 20 mil m².

“Estamos criando uma programação de eventos”, conta Waldo Palmerston, um dos sócios do grupo WAM Brasil à revista Leitura Estratégica  (matéria que será publicada em novembro).

Para fazer frente à concorrência, os preços das diárias foram reajustados para baixo. O hotel cobrará, em média, R$ 400 a R$ 700 a diária. Antes, ela girava em torno de R$ 2 mil. “Continua sendo um hotel de luxo por toda estrutura e os equipamentos que temos dentro dele, mas nossa intenção foi sair da faixa de preço dos outros ali da região”, explica Palmerston.

Sobre a WAM Brasil

Fundada em 2013, em Goiânia, a WAM é uma sociedade incorporadora constituída por três experientes investidores e gestores de empreendimentos fracionados no mundo, com vivência em mercados de grande potencial turístico e de lazer. Seu modelo de referência é baseado nos pilares da Incorporação; Comercialização; Estruturação Jurídica; Clube de Vantagens e Viagens; e Administração Hoteleira.

O modelo de compra compartilhada é recente no Brasil e foi regulamentado em 2018, dando maior garantias ao comprador e estimulando os negócios. Só para ser ideia, em 2018, o grupo goiano comercializou R$ 1,8 bilhão em novos contratos – sendo, no período, a 3ª maior incorporadora imobiliária do País em VGV, atrás apenas da MRV e Cyrella. Para 2019, a WAM Brasil projeta comercializar R$ 2,1 bilhões.

** Redação com IstoÉ Dinheiro, Opção e Turismo Compartilhado

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