Geração Z, a geração que não quer trabalhar

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Por Danilo Brito

Calma, deixa agora eu explicar o título, aqui deixo minha visão de empreendedor, não de um psicólogo, coach ou pesquisador, mas do meu conhecimento empírico. Tenho gerenciado times da tão falada geração Z, vejo muitas críticas, como The Great Resignation ou demissão silenciosa.

Eu sou pai de 20+, hoje tenho 40, sempre trabalhei com tecnologia, desde dos meus 15 anos. Não tínhamos redes sociais, a conexão era discada e um emprego tech ainda era um grande sonho.

A geração Z foi a primeira que nasceu num ambiente completamente digital. São aqueles que nasceram entre o fim da década de 1990 e 2010. Essa geração não precisou, como as anteriores, fazer cursos de informática básica para lidar com computadores.

Participei da Web Summit deste ano e fiquei surpreso com a quantidade de painéis sobre o tema geração Z.

Será que a geração Z é a geração que não quer trabalhar?

Eu NÃO concordo com essa afirmação, estamos com empregos antigos, formatos antigos e queremos que essa geração siga exatamente o que foi feito antes. Não funciona. A geração Z não quer mais trabalhar em empresas antigas e formatos arcaicos.

Obrigar essa geração a enfrentar um engarrafamento diário, ônibus, metrô, para passarem o dia na frente de um computador é uma loucura, se podem fazer isso em casa ou em outro lugar, por que não optar por um sistema híbrido ao menos?

Essa geração é dinâmica, não faz sentido trabalhar todos os dias em um mesmo lugar, ela entendeu que tudo está na nuvem e que pode trabalhar de qualquer lugar do mundo e em qualquer dispositivo, lugar físico é apenas um mero detalhe.

Eu conheço empresa que tem como cultura o formato presencial sendo que a maioria dos colaboradores ficam todo o tempo online em chamadas de vídeo e as vezes entre eles.

Como empreendedores e líderes, teremos sim que aprender a lidar sim com a geração Z, o que funcionou para geração passada, não funciona mais para essa geração, é como utilizar uma tecnologia antiga para resolver novos problemas.

Pontos de atenção dessa geração, precisa aprender a lidar com a ansiedade, é uma geração com excesso de futuro, quer chegar logo ao topo, junto com o excesso de futuro, vem excesso de informação e o excesso de comparações, aliás, sim, parece que todos estão melhores nas redes sociais e você não.

Eu escrevi sobre ansiedade nesse post e as maiores críticas foram de pessoas com pouco mais de 18 anos questionamento se não poderiam ser seniores, pensei, cara, você tem 18 anos, fique calmo, sua trajetória já está excelente para sua idade, curta a jornada.

Pontos positivos, são inteligentes, dedicados, engajados quando se sentem parte de um propósito maior, dinâmicos, tecnológicos, alegres, motivados. Esse é o que tenho vivido com a geração Z, temos exceções? Claro, mas eu prefiro focar no que é há de melhor nesses jovens talentos com um futuro brilhante.

E você, concorda, gostaria de acrescentar algo? Participe nos comentários.

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Danilo Brito

Estrategista sênior na QTC.ONE.
Conduzo empresas a entregar serviços mais relevantes para as pessoas, rentáveis ​​para o negócio e sustentáveis ​​para o planeta.

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