Prestes a completar dois anos de implementação, o Open Banking do Brasil deve assumir a liderança do sistema no mundo, posto que é hoje do Reino Unido, o pioneiro e, até agora, visto como líder global. É isso o que destaca o Global Open Finance Index, relatório feito pela Open Banking Excellence (OBE) um documento construído com base em dados do estado global do Open Banking, com informações de mais de 400 especialistas de 23 países.
O relatório foi produzido a partir de entrevistas com especialistas realizadas pela Universidade de Oxford, com dados secundários do Banco Mundial, FMI e Dealroom.co.
“Enquanto o Reino Unido se mostra estagnado, em uma situação que pode comprometer a sua liderança global, países como o Brasil avançam a braços largos. Capitaneado pelo Banco Central, o mercado financeiro brasileiro se uniu com foco em construir as bases para serviços e produtos que têm o potencial de atacar enormes problemas, como a inclusão financeira”, revela Helen Child, CEO e fundadora da Open Banking Excellence.
5 milhões de contas
Segundo ela, os esforços brasileiros têm se concretizado com velocidade: os membros da nossa comunidade OBE no Brasil atingiram 5 milhões de contas conectadas em um quinto do tempo que levou o Reino Unido. “Além disso, eles têm aumentado o escopo de compartilhamento, incorporando mais serviços financeiros e avançando para Open Finance,” completa.
Helen também destaca outros países que se desenvolvem rapidamente. “O lançamento da Índia criou um grupo de mais de um bilhão de contas acessíveis no mesmo padrão e a Austrália já está avançando com o Open Energy. É um avanço global importante”, comenta Helen.
Entregue juntamente com a Accenture & NatWest e apoiado por pesquisas da Universidade de Oxford e dados do Banco Mundial, o relatório analisou 23 países em mais de 150 aspectos para identificar os componentes de um ecossistema de Open Banking bem-sucedido.
Ele descobriu que, embora o Reino Unido ainda seja visto como um líder global, países como Brasil, Cingapura, Índia e Austrália estão se movendo mais rapidamente e provavelmente vão ultrapassar o Reino Unido em um futuro próximo.
Outra descoberta importante foi que, embora os mandatos regulatórios ajudem os ecossistemas nascentes a se estabelecerem, é fundamental que os participantes encontrem acordos mutuamente benéficos além dos mandatos para que os ecossistemas prosperem.
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Com informações do portal Mercado&Consumo