Por Érica Moraes
Ergonomia pode ser definida como o trabalho interprofissional que, baseado num conjunto de ciências e tecnologias, procura o ajuste mútuo entre o ser humano e seu ambiente de trabalho, de forma confortável, produtiva e segura. Basicamente procura adaptar as condições do trabalho às características dos trabalhadores.
Organizar o trabalho significa planejar os meios para o alcance dos resultados propostos. Atualmente, no Brasil, muitas medidas de Ergonomia são adotadas em decorrência da fiscalização do trabalho, de sindicatos e do Ministério Público. Outro grande motivo do rápido desenvolvimento da Ergonomia no mundo foram as lesões do sistema osteomuscular. Elas costumam ser dolorosas e incapacitantes, geram absenteísmo e processos de indenização, contudo, torna-se mais barato e correto adotar uma condição / solução ergonômica nas empresas.
Na avaliação da Organização Internacional do Trabalho, a atuação do profissional de ergonomia deve seguir os seguintes passos: vivenciar a realidade dos trabalhadores; questionar com eles quanto às condições para se obterem os resultados que lhes são cobrados; buscar dados secundários da empresa que possam esclarecer sobre os aspectos de organização do trabalho; e por último entrevistar a gerência, buscando o fechamento das reais questões de gestão. É importante lembrar que a proposição de ações é prerrogativa da gerência, e não do profissional de ergonomia.
Instituir nas empresas melhorias ergonômicas é um dos processos mais baratos e de melhor relação custo / benefício. Para tal, é necessário que um profissional especializado e preparado seja escolhido para realizar esse importante estudo, e trazer resultados satisfatórios.
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Érica Moraes (CREF – 263G / GO) é ergonomista certificada pela ABERGO (Assoc Bras Ergonomia nº 213) e IEA (Internacional Ergonomic Association). Graduada em Educação Física, especialista em Fisiologia e Biomecânica, em Ginástica Corretiva e MBA em Ergonomia e Saúde no Trabalho. Contato: [email protected] ou (64) 98115-9099.