Em Goiânia, IPCA atinge a segunda maior alta do ano em novembro

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Alta dos preços em Goiânia foi a maior do país, pressionada por alimentação e bebidas (Foto: topntp26/Freepik)

E a inflação continua a castigar os bolsos dos goianienses… Em Goiânia, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro ficou em 1,41%, segunda maior alta do ano após a variação recorde de setembro (1,03%, a maior variação para um mês desde 1995).

Com isso, o índice acumula, na capital goiana, variação de 3,07%, acima do acumulado do ano até novembro de 2019 (2,92%). Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em novembro, o IPCA no país atingiu variação de 0,89%, 0,03 ponto percentual acima da taxa de outubro (0,86%). Essa é a maior variação para um mês de novembro desde 2015, quando o IPCA foi de 1,01%. Todas as áreas pesquisadas apresentaram alta em novembro.

O maior resultado ficou com Goiânia (1,41%), em função das altas das carnes (9,11%) e da energia elétrica (3,69%). Já o menor índice foi registrado em Brasília (0,35%), influenciado pela queda nos preços da gasolina (-0,68%) e do aluguel residencial (-0,63%).

Resultados por setor

A alta inflacionária em Goiânia foi pressionada novamente pelo aumento dos preços no grupo Alimentação e bebidas, que no mês de novembro atingiu a maior alta do ano, 3,88%. O Grupo, que já tinha apresentado super alta em setembro (3,77%), acumula variação de 13,50% no ano até agora.

No grupo, as altas dos preços mais importantes vieram das Carnes (9,11%), destaque para carne de porco (11,91%), alcatra (11,06%) e contrafilé (9,10%). O arroz, apesar de apresentar leve aumento em novembro (0,44%), subiu pela quinta vez seguida e já acumula variação de 72,29% no ano. O óleo de soja, por sua vez, subiu 9,29% em novembro e já acumula alta de 81,80% em 2020 até o momento.

Confira abaixo variação mensal e acumulada no ano dos subitens e itens de maiores altas do grupo Alimentação e bebidas no mês de novembro.

Além da alta do grupo Alimentação e bebidas, houve altas significativas em Habitação (1,77%) e Transportes (1,39%), sendo os principais responsáveis, respectivamente, energia elétrica residencial (3,69%) e passagens aéreas (8,50%).

Apresentaram alta também os grupos de Artigos de residência (0,69%), Vestuário (0,68%) e Despesas pessoais (0,18%). Por outro lado, Comunicação (-0,10%), Saúde e cuidados pessoais (-0,06%) e Educação (-0,01%) registraram queda em novembro.

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