Com leitos vazios, alta taxa de ociosidade e em crise, hospitais privados anunciam medidas para evitar fechamento

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O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, volta a alertar sobre a grave crise enfrentada pelos hospitais privados, que estão funcionando com uma ociosidade que varia entre 60% e 70%, o que já compromete a sustentabilidade destas instituições.

Há 35 dias, ele chamou a atenção para o problema e pediu apoio às operadoras de planos de saúde e a entidades governamentais. Hoje, com a redução expressiva dos atendimentos eletivos, queda brusca no faturamento e sem qualquer apoio nesta pandemia, os hospitais estão sendo obrigados a reduzir o atendimento para garantir seu equilíbrio econômico-financeiro e, acima de tudo, preservar a qualidade e a segurança dos serviços prestados.

Em um período em que muito se fala sobre a necessidade de ampliação do atendimento hospitalar, esses hospitais, que também atendem pacientes com Covid-19, são obrigados a adotar medidas drásticas.

As mudanças começam a ser aplicadas a partir desta sexta-feira, 1º de maio, de acordo com a estratégia definida pelas instituições e que incluem o fechamento de leitos, redução de pessoal, suspensão de atendimentos em prontos-socorros e outras ações necessárias para assegurar a sobrevivência da rede hospitalar privada de alta complexidade.

“Esse é o custo de não termos recebido a ajuda que precisávamos. Não é uma ameaça ou tentativa de pressão. Estamos apenas informando a sociedade que temos que reduzir nossa capacidade de internação para sobrevivermos neste período”, disse.

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