Despesas básicas aumentam durante adoção do modelo de trabalho home office

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Imagem: Shutterstock

Para trabalhadores que passaram a utilizar o home office como principal modelo de trabalho desde o início da pandemia, gastos com alimentação, internet e contas básicas aumentaram significativamente. Segundo uma pesquisa encomendada pela VR ao Instituto Locomotiva, 87% dos entrevistados declararam que os gastos com alimentação aumentaram.

Despesas com água sofreram alta de 59% para 62%, assim como gastos com internet, que subiram de 39% para 44%. Com esse crescimento, o levantamento apurou que 59% dos trabalhadores consideram importante ter reembolso de gastos com a internet e 48% com a conta de luz.

Um outro indicador que a pesquisa avaliou foi a média de gastos com as despesas mensais. Dentre os segmentos apontados, os trabalhadores responderam que gastam R$ 300 com alimentação dentro de casa, R$ 181 na conta de luz, R$ 159 em lazer, R$ 110 com internet fixa, R$ 99 na conta de água e R$ 69 com a fatura do celular.

“Com a migração para o home office, o aumento das despesas básicas foi significativo. Agora, os trabalhadores passam mais tempo usando equipamentos eletrônicos, luz e internet para um trabalho qualificado, assim como gás e o gasto com alimentação, que sofreram aumento expressivo devido a inflação”, afirma Priscila Abondanza, diretora-executiva de Experiência do Cliente da VR.

Inflação afeta comércio 

O cenário incerto, a inflação e a queda no poder de compra dos consumidores levantam preocupações para os varejistas. Quando questionados sobre o quanto diriam que estão preocupados com o impacto da inflação, ou seja, com a variação no preço dos produtos e serviços no seu tipo de negócio, 68% dos comércios se dizem muito preocupados, 29% um pouco preocupados e 3% nada preocupados. Dos 68%, 76% são restaurantes, 67% lanchonete/padaria, 58% mercearia/mercado e 78% pizzaria.

Em relação à alta dos preços dos produtos e serviços para o estabelecimento comercial, nos últimos 12 meses, a pesquisa revelou que a percepção é unânime. Outros 92% dos estabelecimentos têm a percepção do aumento de preços.

“A inflação tem ofuscado a recuperação do faturamento no segmento. O aumento de preços também influencia a decisão de consumo e dificulta a retomada do poder de compra do consumidor. Diante desse cenário, muitos brasileiros buscam formas de economizar, realizando compras mais espaçadas e optando por não consumir fora de casa”, explica Priscila.

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