Em Goiás, a taxa de desocupação foi de 13,2% no trimestre de julho a setembro de 2020. A taxa reflete o percentual de desocupados em relação às pessoas na força de trabalho. No trimestre anterior, o Estado registrou 12,8% de desocupação e, no mesmo período do ano passado, 10,8%.
Os dados, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) divulgada hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicam aumento do desemprego em Goiás.
Além disso, o nível de ocupação, percentual de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade de trabalhar, e a taxa de participação na força de trabalho, total de pessoas na força de trabalho (ocupadas ou desocupadas) em relação à população em idade de trabalhar, alcançaram, no trimestre em questão, os menores valores já registrados desde o início da série, em 2012.
No trimestre de julho a setembro de 2020, havia 3,03 milhões de pessoas ocupadas em Goiás. Desse total, estima-se que 145 mil eram empregadores. Dentre eles, 115 mil estavam registrados no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e os demais 30 mil atuavam sem o cadastro.
É classificada como empregadora a pessoa que trabalhava explorando seu próprio negócio ou empresa, com ou sem sócio, tendo pelo menos um empregado. Pode contar, ou não, com a ajuda de trabalhador não remunerado que seja parente ou morador de seu domicílio. Houve estabilidade nesse indicador entre o segundo e o terceiro trimestre de 2020, mas houve queda de 39 mil empregadores em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Em relação aos grupos de atividades no trabalho principal, não houve variação estatisticamente significativa entre o segundo e terceiro trimestre de 2020, mas houve diferenças significativas quando comparados os resultados ao ano anterior. Houve queda para os trabalhadores de Serviços domésticos (-23,3%); Construção (-19,2%); Outros serviços (-17,2%); Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-16,0%); Alojamento e alimentação (-15,1%); e Indústria geral (-12,1%).