A Rizzo Imobiliária, empresa goiana com 44 anos de mercado, passou neste mês de fevereiro por mudanças na sua gestão estratégica. Dalton Carvalho assume a presidência-executiva do grupo empresarial, antes ocupada pelo empresário Leonardo Rizzo. Nos últimos anos, Dalton já havia assumido os cargos de Diretor de Controladoria e Finanças, Diretor Geral e atuou, na parte final do processo de preparação para a sucessão, como co-presidente ao lado de Leonardo Rizzo. O empresário Leonardo Rizzo continua na empresa, agora, como membro do Conselho de Administração que é presidido pelo senhor Gustavo Bailly e também estará à frente de projetos do Instituto Rizzo, voltados para obras da cultura goiana e para a preservação do meio-ambiente do nosso cerrado.
Sobre sua gestão na liderança da empresa, Dalton afirma que a equipe continuará com o processo de modernização de suas atividades através da inovação. Uma das mudanças previstas é a alteração do nome comercial da empresa para “Rizzo Imóveis”, com o objetivo de abarcar melhor o setor de atuação do grupo, que possui, além de atividades como imobiliária, participações em negócios e incorporações.
Outra novidade, segundo Dalton, será o lançamento da fintech “CredImóvel”, que recebeu autorização de funcionamento do Banco Central do Brasil há cerca de 30 dias. A CredImóvel deve iniciar suas operações no segundo trimestre de 2022. Para chegar nesse cenário empresarial, Dalton explica que mesmo antes da pandemia, a Rizzo já investia forte em inovação”. A ação de consolidação desse processo, de acordo com Dalton, se deu com a mudança de mindset da equipe, onde 1/3 dela dedicou 20% do seu tempo, fora da empresa, em um hub especializado, aprendendo como identificar dores de clientes e a dar soluções inovadoras para as mesmas. Dessa ação foram originadas spin-offs tecnológicas, que trouxeram três aplicativos (apps) já em usos pela empresa, em fases de testes. No futuro esses apps poderão ser disponibilizados ao mercado imobiliário. A fintech CredImóvel também surgiu desse processo criativo, de acordo com Dalton.
“Nessa primeira ação, simplificamos e robotizamos processos que atingiam diretamente nossos clientes; nosso alvo foi e continua sendo o de melhorar a jornada deles dentro das empresas do grupo. Na pandemia, não tivemos problemas com transição, foram necessárias apenas mudanças pontuais em nossas atividades, pois, já estávamos preparados para exercer nossas atividades de qualquer lugar fora dos nossos escritórios, o que fez crescer nossa produtividade. Ainda hoje cerca de 90% da nossa equipe continua em home office. Os aplicativos também foram ferramentas de inovação que aumentaram nossa eficiência. Em 2022, estudamos, juntamente com nossos colaboradores, adotar um regime de trabalho híbrido”, explica.
O presidente-executivo da Rizzo ainda ressalta que equipe e liderança da empresa traçaram que, em seus 50 anos de mercado, estariam mais próximos de uma startup do que de uma “tradicional empresa que atua dentro de um setor tão tradicional como é o setor imobiliário”. Até os ambientes físicos da empresa teriam sido transformados em escritórios de coworking como reforço aos sinais de inovação que a empresa desejava transmitir à sua equipe.
“Para nos aproximarmos dos 50 anos mais parecidos com uma startup, trocamos os modelos tradicionais de planejamento, execução e gestão para a aposta em modelos ágeis. Costumo dizer que precisamos tornar mais simples e melhor a vida dos nossos três tipos de clientes: o dono do dinheiro, o dono do capital e o dono da força de trabalho. Enquanto mantivermos esse tripé satisfeito, estaremos cumprindo nosso propósito e perpetuando o negócio”.