Hoje (28) pela manhã o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, anunciou a criação de uma plataforma digital para aproximar empresários e linhas de crédito após estudo mostrar que a falta de acesso é a principal queixa do empresário goiano.
Na ocasião, foi mostrado à imprensa os resultados obtidos por meio da 2ª Sondagem Empresarial: Efeitos da Covid nas Empresas Goianas, que consultou 90 empresários após um ano e meio de pandemia. A primeira edição do evento foi divulgada em março de 2020.
A entidade vem acompanhando de perto o sofrimento do setor produtivo goiano com os efeitos da pandemia. A falta de acesso ao crédito foi um dos problemas mais relatados pelos entrevistados.
“Criamos uma forma de oferecer uma gama de soluções para auxiliar empresas a gerirem melhor o seu negócio.”
Fileti apresentou ainda parcerias com o Banco Acesso e parcerias com Creditas e GoiásFomento (crédito) e Mastercard (cartão).
2ª Sondagem Empresarial: Efeitos da Covid nas Empresas Goianas
Cerca de 82,6% dos empresários ouvidos pela entidade acreditam na retomada da economia para o ano de 2022. Em contrapartida, 17,4% dos pesquisados apresentaram receios e dúvidas com relação ao possível reaquecimento do mercado produtivo goiano e nacional.
Outro aspecto apontado pela sondagem é que 24,4% dos empresários que fizeram o questionário enxergam o fechamento de 2021 como um ano de estabilidade no próprio negócio. Enquanto cerca de 23,3% preveem finalizar 2021 com expansão acima de 10%. Além disso, 22% devem concluir com leve expansão para este ano.
No entanto, cerca de 14% dos entrevistados apontaram este ano como um momento de forte retração e 16,3% apontam retração leve para 2021.
“A sondagem empresarial realizada dividiu o trabalho de pesquisa em três setores (comércio, indústria e serviços) e incluiu empresas de pequeno, médio e grande porte, de maneira proporcional. Mantendo a equidade, o estudo foi realizado com 90 empresários, que têm negócios na capital e no interior, número suficiente para atingir uma média confiável”, detalha o presidente da Acieg, Rubens Fileti.
O estudo faz parte de uma política interna da Acieg para buscar entender melhor a dinâmica interna e externa do setor produtivo e realocar medidas e propostas para a classe que a entidade busca representar. “Sabemos que o momento é de muita atenção e essa sondagem nos norteia a lutar pelo setor. Segue, diariamente, nossa busca de soluções”, pontua Fileti.