Você sabe como um empreendimento vira ativo de um Fundo Imobiliário?

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Os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) são grupos de investidores constituídos por aqueles interessados em aplicar recursos em diversos tipos de investimentos imobiliários, seja no desenvolvimento de empreendimentos ou em imóveis já prontos, como edifícios comerciais, shopping e hospitais. Os FIIs são compostos por cotas – parte de um capital investido em ativos imobiliários – que são negociadas no livre mercado da bolsa de valores.

Sendo assim, cada investidor que comprar cotas de um fundo imobiliário, detém o direito de receber parte do rendimento deste fundo, proporcionalmente ao número de cotas que possui. Qualquer um que tenha cadastro em uma corretora de valores pode comprar cotas de FIIs.

O investimento em forma de cota feito no fundo imobiliário é administrado por um gestor, que é o responsável por realizar os investimentos e garantir rentabilidade para o fundo. Mas como esse gestor seleciona quais empreendimentos farão parte do FII?

Tornando-se ativo de um FII

Diego Siqueira, CEO da TG Core Asset, gestora independente de recursos que dobrou, em 2019, o volume do seu principal fundo imobiliário, explica que antes de compor a carteira de ativos do TG Ativo Real FII, o empreendimento passa por um criterioso processo de análise, seleção, auditoria e estruturação.

É uma metodologia de seis fases, as quais vão desde a prospecção até a entrada do fundo no projeto. Semanalmente, uma série de novos empreendimentos passa por essa sequência, começando pela pré-análise, na qual os especialistas da TG Core realizam um filtro e avaliam as propostas de maneira geral.

“Em seguida, na fase de levantamentos de dados, nosso time de analistas realiza um estudo macroeconômico da região, mapeamento da oferta e demanda, estudo dos concorrentes e do mercado e, finalmente, o estudo de viabilidade econômica e financeira do projeto”, completa Siqueira.

Todos esses dados são apresentados para o comitê de Novos Negócios formados pelos sócios-diretores e analistas da TG Core. Caso o empreendimento seja aprovado por unanimidade, segue para a fase de formalização e due diligence, que corresponde à auditoria jurídica e estruturação dos contratos da operação. Após isso, o processo é termina e o projeto torna-se apto para compor a carteira do TG Ativo Real.

Alta dos FIIs

Integrante de um mercado em expansão – com mais de 750 mil investidores registrados na B3 – os FIIs Híbridos fazem parte do movimento expressivo de expansão do número de investidores e capital alocado nos últimos meses. Segundo dados divulgados pela própria B3, a quantidade de pessoas que está investindo nos Fundos de Investimento Imobiliário cresceu mais de 150% entre 2018 e 2019, e o volume médio de negociação diária aumentou em mais de 82% no mesmo período.

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