Chega a soar estranho, ouvir que as “coisas” neste momento “pós-pandemia” no Brasil estão ruins, mas esquecem de pontuarem que o “mundo” trabalha como nunca por uma retomada econômica. E, na contramão disso tudo, a economia brasileira vem reagindo com números positivos, os índices de desemprego diminuindo de forma sustentável e claro que, com uma guerra bélica e desproporcional rolando na Europa, não estamos no melhor dos “mundos”, porém, muito distante dos cenários previstos por alguns “pseudoespecialistas” durante o combate da pandemia do Covid-19.
Poxa, parece cômico, mais para mim, o momento se parece com o famoso meme: “morri, mas passo bem”.
Seria até engraçado em um momento de lazer e descontração, mas trata-se de um fenômeno que poucos profissionais das mais diferenciadas áreas poderiam definir com clareza e previsibilidade. Ou seja, como o Brasil, que no cenário global sempre se deslumbra como um país “emergente e com grandes oportunidades de negócios”, consegue se recuperar após previsões apocalípticas da pandemia, com “aparente” estabilidade?
É obvio que muito se justifica e pesa a nosso favor, o fato do agronegócio e indústria extrativista serem os fiéis garantidores do superávit econômico e assim favorecerem as arrecadações recordes dos governos (federal, estaduais e municipais), e ajudar a manter as dívidas públicas sob controle e, sobretudo, atender as demandas da população em geral sem maiores sustos.
Em matéria publicada em 01/07/2022 no site Agência Brasil, a balança comercial registrou superávit de US$ 8,81 bilhões em junho e, como acima exposto, os grandes responsáveis são aquelas pessoas que vivem e trabalham ininterruptamente no interior deste país, e que, na minha opinião, são covardemente atacados e difamados por uma parte da sociedade, que se apresenta como verdadeiros militantes e oposicionistas a “qualquer” situação favorável para garantir um Brasil próspero, seguro e justo a qualquer cidadão. Difícil de acreditar, mas, para essas “pessoas”, a agropecuária e a indústria da mineração são verdadeiros inimigos da preservação do meio ambiente, das comunidades indígenas e dos “movimentos sociais” que se rotulam como os “legítimos beneficiários da reforma agrária”.
Registrado o justo reconhecimento da minha parte à “galera do campo”, esse fenômeno chamado “Brasil” deve essa surpreendente retomada, ainda por fazer jus, a um cenário único, que sempre nos colocou em destaque em qualquer tipo de ambiente gerador de riquezas, cuja característica é relativamente única: O “brasileiro não desiste nunca”, e sabe que “sonhar” ainda não paga impostos. Estou falando da capacidade de EMPREENDEDORISMO DO POVO BRASILEIRO, que faz do nosso mercado uma “terra fértil” para qualquer tipo de atividade econômica.
Nem mesmo a pandemia, um fenômeno terrível e devastador, conseguiu desagregar essa tendência natural de criatividade, motivação, investimento, ânsia de geração de riqueza e, caso seja necessário, a de reinventar-se. É, essa foi por pouco, mas estamos saindo bem. Falta pouco.
Não é novidade para nenhum analista de mercado que os setores de serviços, varejo, tecnologia e indústria de transformação, clamam por mão de obra qualificada, e muitas vagas deixam de ser preenchidas por este motivo. O fato é: as empresas continuam investindo em novas políticas de recursos humanos e redefinindo seus processos a este “novo normal”, e obviamente, aguardando ansiosamente que os candidatos às vagas de emprego, se qualifiquem e estejam preparadas para atender as novas demandas dos mercados.
Enfim, tudo sempre foi e vem sendo fruto dos nossos esforços, e independentemente de crença, cor da pele, opção sexual, religiosidade e posição política, o Brasil está se destacando diante do mundo, em razão das “pessoas” que trabalham (mercado público ou privado, seja em qual for), bem como de outra parte da população que já cumpriram sua “missão” e agora merecem suas aposentadorias de forma digna e merecedora.
“Vamos nos unir e trabalhar, que, para atrapalhar já tem gente demais”